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Garimpeiros são mortos em confronto com indígenas em TI Yanomami, acusam familiares
Josafá Vaniz da Silva, Luiz Ferreira da Silva e Elizangela Pessoa da Silva morreram na última semana (Reprodução/Redes Sociais)
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15 de fevereiro de 2024
Bruna Cássia Alves – Da Revista Cenarium
BOA VISTA (RR) – Familiares de três garimpeiros alegam que indígenas os assassinaram no último dia 8 em uma área de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY) em Roraima.
As vítimas seriam Josafá Vaniz da Silva, de 52 anos; Luiz Ferreira da Silva, de 50 anos; e Elizangela Pessoa da Silva, de 43 anos.
Conforme relatou os familiares à Polícia Civil de Roraima (PCRR), que recebeu a denúncia, as vítimas sofreram um ataque de indígenas que estariam armados com arcos, flechas e armas de fogo.
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Segundo relatos colhidos pela PCRR, o ataque ocorreu entre a localidade de Parima e Dicão, na semana passada, e denunciado à polícia na segunda-feira, 12.
“A Polícia Civil está mobilizando uma força-tarefa para alcançar a região de difícil acesso onde ocorreu o caso. Existem desafios logísticos, mas vamos enviar todos os esforços necessários para resgatar os corpos das vítimas”, informou.
Além disso, a polícia informou que solicitou apoio com a logística do Exército Brasileiro e Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR).
A REVISTA CENARIUM entrou em contato com as Forças Armadas para se pronunciar sobre o caso da morte dos garimpeiros, mas não obteve retorno.
Mortes em setembro de 2023
No dia 24 de setembro de 2023, a irmã de Flavio Luiz, de 34 anos, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) informando que ele e o adolescente Daivid Lucas Serrão Sousa, de 15 anos, foram assassinados por militares das Forças Armadas.
Conforme relatou, as mortes das vítimas que atuavam como garimpeiros na TIY teriam ocorrido no dia 21 de setembro e os corpos foram encontrados dentro do rio, amarrados ao motor de um barco.
À Delegacia Geral de Homicídios (DGH), a irmã de Flávio informou que os garimpeiros e um outro homem seguiam pelo rio em uma canoa, quando foram “interceptados pelas forças de segurança que estão operando na região”. Na época, o Exército negou envolvimento nas mortes.
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