Homem é preso por pornografia infantil em Porto Velho após denúncia de ONG internacional

Investigações começaram no início deste ano, depois que a ONG National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), com sede nos Estados Unidos, repassou informações á polícia (Divulgação/Polícia Federal)
Iury Lima – Da Revista Cenarium

VILHENA (RO) – Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira, 4, na capital Porto Velho, por armazenar e compartilhar pornografia infantil na internet. Originalmente, a PF foi ao endereço do investigado apenas para recolher equipamentos, com um mandado de busca e apreensão expedido pela Vara de Proteção à Infância e Juventude de Porto Velho.

O acusado não teve a identidade nem idade reveladas, mas a polícia garante que a operação foi deflagrada depois de receber denúncia e informações repassadas por uma organização não governamental (ONG) internacional que atua no combate ao abuso sexual e contra a venda de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Investigações

O suspeito entrou na mira da polícia ainda no início deste ano, com ajuda da ONG National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), com sede nos Estados Unidos. A Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados ao Abuso Sexual Infanto-juvenil, da Polícia Federal, também deu apoio.

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A partir disso, os agentes encontraram “indícios do crime de armazenamento de conteúdo pornográfico infanto-juvenil de usuário da internet sediado em Porto Velho”, explica a PF em nota. 

Ainda de acordo com a polícia, as informações recebidas e, que nortearam a operação deflagrada nesta quinta, “foram tratadas com a máxima prioridade”. A polícia também afirma que empregou “técnicas especiais de investigação de polícia judiciária” e que, por isso, foi possível identificar o responsável pelo crime.

Pena

O homem já está recluso em um período de Porto Velho e deve ficar à disposição do Judiciário até julgamento. 

Se condenado pelo crime de aquisição e armazenamento de materiais relacionados ao abuso sexual infanto-juvenil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), pode passar mais de 10 anos na prisão. 

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