Klara Castanho fala sobre estupro e adoção pela primeira vez

A atriz Klara Castanho. (Reprodução/ Globo)
Da Revista Cenarium*

SÃO PAULO – Quase um ano após revelar em carta aberta que engravidou após um estupro e entregou o bebê para adoção, a atriz Klara Castanho, 22, falou pela primeira vez sobre a violência sofrida. Foi na gravação do programa Altas Horas (Globo), apresentado por Serginho Groisman, que foi ao ar nesse sábado, 4.

“Depois que vim a público, de novo de forma forçada, eu denunciei todos os crimes aos quais fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. E o que me resta neste momento é confiar na Justiça e eu confio muito. Não só na Justiça, mas numa Justiça maior”, disse ela, de acordo com o jornal O Globo.

Emocionada ao relembrar o caso, Klara Castanho embargou a voz ao agradecer o carinho recebido “de todos”. Enquanto era aplaudida pelo público do programa, chorou ao ser abraçada pela jornalista Sandra Annenberg.

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“Mais uma vez quero agradecer o acolhimento de cada um, cada carinho que recebo todos os dias. Desculpa tomar tanto tempo, mas que bom que foi agora e dessa forma”, completou.

Klara Castanho (à esquerda), Sonia Guajajara, Tina Calamba e Sandra Annemberg. (Reprodução/Globo)

Em junho de 2022, Klara revelou por meio das redes sociais que havia sido estuprada, engravidado e doado o bebê após o nascimento. No texto, Klara relatava que não estava em sua cidade nem próxima de amigos e familiares. Inicialmente, não teria percebido que o estupro resultou em uma gestação indesejada.

Em outro trecho, ela falava sobre o processo de manter a gestação e de realizar a adoção legal do bebê, conforme prevê a lei. “A entrega [do bebê] foi protegida e em sigilo. Ser pai e/ou mãe não depende tão somente da condição econômico-financeira, mas da capacidade de cuidar. Ao reconhecer a minha incapacidade de exercer esse cuidado, eu optei por essa entrega consciente e que deveria ser segura”, escreveu na ocasião.

Também em suas redes, a atriz contou que o que motivou a divulgação da carta naquele momento foi a repercussão de “pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma”. A violência cometida contra ela e os desdobramentos do caso foram noticiados em detalhes pela imprensa, à época.

(*) Com informações da Folhapress

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