Leilão para a compra de energia A-2 é cancelado pelo Ministério de Minas e Energia, nesta segunda

Um aumento que deve ser contestado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam) e por deputados federais do Amazonas.

Da Revista Cenarium*

O Ministério de Minas e Energia (MME) cancelou a realização do leilão de Energia Existente A-2, de 2020, previsto para 4 de dezembro. A portaria, foi publicada, nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União (DOU). 

A publicação modifica uma portaria anterior do MME, de março de 2019, estabelecendo as datas dos leilões de energia A-1 e A-2 para 2019, 2020 e 2021.

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Os certames têm por meta a compra de energia elétrica, proveniente de empreendimentos de geração existentes, para distribuição no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Apesar de suspender o leilão de energia A-2, o ministério manteve para 4 de dezembro o leilão A-1. A previsão é que o suprimento de energia tenha início em 1º de janeiro de 2021 e término em 31 de dezembro de 2022.

Ambiente regulado

De acordo com a portaria, caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) elaborar o edital e as minutas dos contratos de compra de energia, que ocorrerão no ambiente regulado.

A portaria determina ainda que os contratos serão na modalidade “por quantidade de energia elétrica”, proveniente de qualquer fonte, como solar, eólica, hidrelétrica e carvão, e que os custos decorrentes dos riscos hidrológicos serão integralmente assumidos pelos vendedores.

De acordo com a Aneel, em 2019 o leilão de energia existente A-1 negociou energia ao preço médio de R$ 158,37/MWh (megawatt-hora), com deságio de 16,65% em relação preço-teto estabelecido, de R$ 190,00/MWh.

No leilão de energia existente A-2, o preço médio ficou em R$ 171,52/MWh, alcançando deságio de 9,7%. Quatro empreendimentos térmicos a gás natural negociaram energia no certame, sendo três localizados no Maranhão e um em Minas Gerais.

(*) Com informações da Agência Brasil

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