Líder de evangélicos critica Barroso por proibir religiosos em terras indígenas

Cezinha de Madureira (PSD-SP) afirma que rusgas do ministro com Jair Bolsonaro contaminaram decisão (Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

Com informações da Coluna Painel, da Folha de S.Paulo

BRASÍLIA – Presidente da bancada evangélica da Câmara, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP) criticou ao Painel a decisão recente de Luís Roberto Barroso, do STF, de proibir missões religiosas em aldeias indígenas isoladas durante a pandemia de Covid-19.

Para o parlamentar, o ministro deixou as “rusgas” que tem com o presidente Jair Bolsonaro contaminarem sua capacidade de decisão ao reafirmar o veto à entrada de missões religiosas.

PUBLICIDADE

O deputado disse que a bancada vai pedir que Barroso envie o caso ao plenário da Corte.

“Ele não pode pegar o fígado dele com o presidente Bolsonaro para atacar nossa liberdade religiosa. Vai atacar o presidente atacando a gente, por que somos próximos? Inadmissível”, afirmou o parlamentar, que fala em perseguição.

“Somos 114 deputados evangélicos na Câmara, 14 senadores, e a tendência é aumentar a bancada em 2022. Querendo Barroso ou não, o evangelho vai crescer no Brasil. Os temas relacionados a nossa fé no Judiciário terão que passar pela Câmara e pelo Senado”, completou.

Líder da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Cezinha de Madureira (PSD - SP)
Líder da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Cezinha de Madureira (PSD – SP) – (Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.