Los Angeles, nos EUA, entra em estado de alerta por falta de oxigênio e hospitais só atendem pacientes graves

O governador da Califórnia Gavin Newson está diante da dura realidade do colapso de oxigênio nos hospitais (Reprodução/Samuelknf)

Com informações do TSF Rádio Notícias

MANAUS – Os serviços de saúde da costa Oeste e Sul dos Estados Unidos estão a um passo de colapsar. No Condado de Los Angeles, na Califórnia, os hospitais estão ficando sem meios para socorrer doentes com Covid-19. Falta oxigênio para administrar e quem chega às urgências com falta de ar, só recebe atendimento em caso de gravidade. Um dos parâmetros é o nível de saturação.  

As ambulâncias têm instruções explícitas para não levar para o hospital quem tem poucas chances de sobreviver. Neste caso, os paramédicos devem socorrer as vítimas e declarar a morte no local. E apesar de os hospitais estarem sobrecarregados, muitos pacientes não podem receber alta porque não há garrafas de oxigênio portáteis suficientes para levarem para casa.

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Nos hospitais da Califórnia faltam ainda ventiladores e camas nas unidades de cuidados intensivos, assim como espaço nos necrotérios. As consequências das festas de Natal e Ano-Novo estão se fazendo sentir agora e os Estados Unidos atravessam a pior fase da pandemia até o momento, escreve o jornal The Washington Post.

Aumento de casos

Os números de novas mortes e contágios diários cresceram 20% na última semana. Na terça-feira, foram registadas mais 250.173 infecções e 3.936 mortes em 24 horas. Há 131.000 pessoas hospitalizadas devido à Covid-19 no país, um número recorde desde o início da pandemia.

O processo de vacinação também é considerado lento diante do que se esperava: a administração Trump garantiu que até o final de 2020 pelo menos 20 milhões de norte-americanos receberiam a primeira dose da vacina, mas até ao momento apenas 4,6 milhões foram vacinados.

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