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Mais de 300 pássaros silvestres de Roraima foram apreendidos em Aeroporto Internacional de Brasília
Pássaros apreendidos em mala de passageiro no Aeroporto de Brasília (Divulgação/Receita Federal)
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25 de julho de 2022
Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium
BOA VISTA – Um homem que não teve o nome divulgado foi preso no Aeroporto Internacional de Brasília com quase 300 pássaros silvestres dentro de malas, no último sábado, 23. As aves, da espécie canário-da-terra, foram levadas de Boa Vista, Roraima, e seriam vendidas a intermediadores por R$ 15 cada.
O crime foi descoberto por conta do Raio-X que detectou as aves em três malas. O homem de 30 anos foi detido por servidores da Receita Federal e encaminhado à Polícia Federal. A pena para o crime de tráfico de animais silvestres é de detenção de seis meses a um ano e multa. Os pássaros foram levados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para realizar os procedimentos cabíveis e devolvê-los à natureza.
Em nota, a Polícia Civil do DF (PC-DF) informou que o homem preferiu ficar em silêncio, assinou um termo de compromisso e, em seguida, foi liberado.
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Posicionamento
A Inframerica, administradora do Aeroporto de Brasília, informou que é signatária da ONG United for Wildlife (União pelas Vidas Selvagens) no combate ao tráfico internacional de vidas silvestres.
O Aeroporto de Brasília adota a política de tolerância zero ao tráfico de vidas silvestre e trabalha constantemente com órgãos públicos, funcionários e avisos aos passageiros, visando combater o tráfico internacional de vida selvagem, identificando suspeitos do comércio ilegal, compartilhando informações e desenvolvendo mecanismos harmonizados de atuação, entre outras medidas.
O aeroporto é o primeiro do Brasil e o 2° da América Latina a assinar a Declaração do Palácio de Buckingham. A organização existe desde 2014, tem o príncipe William como presidente e visa preservar a vida dos animais e plantas silvestres que estão ameaçadas de extinção.
Canário-da-terra e suas características
O canário-da-terra ou canário chapinha, cujo nome científico é Sicalis flaveola, pertence à ordem dos Passeriformes, que engloba todos os passarinhos. Recentemente, foi classificado na família dos Emberizidae e subfamília Emberizinae, que engloba quase todos os pássaros canoros (canto melodioso) mais conhecidos. O professor Fábio Hosken, do Curso CPT de Criação Comercial de Canário-da-Terra (Chapinha), nos ensina como é a vida e como funciona uma criação de canários.
Embora seja a espécie mais comum, no Brasil, ele se assemelha com outros canários, tais como o Canário-do-Amazonas (Sicalis columbiana), o Tipio (Sicalis luteola) e, principalmente, o Canário-do-Peru (Sicalis lutea). A semelhança entre as espécies é tamanha que existe possibilidade de cruzamentos entre elas, com formação de crias férteis (híbridos).
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