Ministério da Saúde lança estratégia de vacinação em cidades fronteiriças

Programa vai atingir 33 municípios (Reprodução/Reuters)

Com informações da Agência Brasil

TABATINGA – O Ministério da Saúde lançou neste sábado, 7, a ‘Estratégia de Vacinação nas Fronteiras’ com o objetivo de atualizar a caderneta de vacinação da população que vive nas regiões fronteiriças entre Brasil, Peru e Colômbia. O programa foi lançado na cidade de Tabatinga, no Amazonas, e, durante o evento que ocorreu no porto da cidade, próximo à tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, foi realizada uma ação de imunização para atualizar a caderneta de vacinação da população local. O evento teve a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

De acordo com a pasta, serão priorizadas, nas populações locais, doses das vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola), pólio, febre amarela, Covid-19 e influenza, em 33 municípios brasileiros localizados em 10 Estados: Acre (4 municípios), Amapá (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (7), Paraná (4), Rio Grande do Sul (11), Rondônia (1), Roraima (2) e Santa Catarina (1). A meta do Ministério da Saúde é atualizar a situação vacinal dos moradores dessas cidades.

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Os países que fazem fronteira com o Brasil devem ser convidados a aderir ao plano de vacinação, incluindo os municípios que fazem fronteiras com os 33 municípios brasileiros selecionados. Por isso, cidades estrangeiras também serão contempladas com a ação.

‘Direito de todos’

“A vacinação, não só contra a Covid-19, mas contra todas as doenças que são evitadas por vacina, é uma grande estratégia de saúde pública”, disse o ministro Marcelo Queiroga. “A vacina é um direito de todos e um dever do Estado. E a população brasileira sabe a sua importância.”

A ‘Estratégia de Vacinação nas Fronteiras’ vai até 10 de novembro e pretende melhorar a cobertura vacinal nas cidades fronteiriças e, com isso, evitar novos casos ou a reintrodução de doenças imunopreveníveis no Brasil. Dos 33 municípios incluídos no programa, 12% atingiram a meta de cobertura vacinal com pólio e tríplice viral e 6% para a febre amarela.

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