Ministra ordena citação de Robinho após encontrar endereço de jogador

O jogador foi condenado em 2º instância por violência sexual, que aconteceu em 2013 (Reprodução/Internet)
Da Revista Cenarium*

MANAUS – A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou que Robinho seja “imediatamente” citado no processo de homologação da sentença da Justiça italiana.

O jogador brasileiro foi condenado em última instância no país europeu a nove anos de prisão por estupro. Não existe mais possibilidade de recurso.

Robinho em ação pelo Milan, onde atuava quando aconteceu a acusação de estupro
Robinho em ação pelo Milan, onde atuava quando aconteceu a acusação de estupro – Olivier Morin-28.set.13/AFP

O pedido do STJ é que o atacante seja citado no endereço que sua defesa forneceu e onde teoricamente se encontra.

PUBLICIDADE

Em 23 de fevereiro, a ministra havia intimidado a Procuradoria Geral da República (PGR) a consultar bancos de dados para encontrar um endereço válido de Robinho para que ele pudesse ser citado. O local só foi encontrado na última sexta-feira, 10.

“Diante da petição apresentada pela defesa, informando endereço onde o requerido alegadamente pode ser encontrado, adite-se a carta de ordem encaminhada à Subseção Judiciária de Santos-SP, determinando-lhe que promova imediatamente a citação do requerido”, diz o texto da decisão da ministra.

A citação é a primeira fase do processo de homologação da sentença. O objetivo da Justiça italiana é que Robinho cumpra a pena no Brasil, já que seu pedido de extradição foi negado, assim como a apreensão do seu passaporte.

Após esse procedimento, ele terá tempo para se defender e depois o processo será entregue a outro ministro do STJ.

Segundo investigação do Ministério Público italiano, Robinho e outros cinco brasileiros praticaram violência sexual de grupo contra uma mulher de origem albanesa, que foi embriagada por eles e, inconsciente, levada para o camarim de uma boate em Milão, onde foi estuprada várias vezes.

Por terem deixado a Itália durante a investigação, os outros quatro homens não puderam ser notificados, e caso deles foi desmembrado do processo.

Robinho sempre negou o crime e sua defesa aponta falhas no processo que não teriam sido levadas em conta no julgamento.

(*) Com informações da Folhapress

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.