MPF pede prisão de investigados e autoriza quebra do sigilo bancário em operação no AM

Os investigadores querem aprofundar as apurações sobre transações financeiras dos acusados (Reprodução/Internet)
Carolina Givoni – Da Revista Cenarium

MANAUS – O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta quarta-feira, 2, a prisão temporária, por cinco dias, de seis investigados na quarta fase da Operação Sangria no Amazonas, além de autorizar quebra dos sigilos bancário e fiscal de 27 pessoas e empresas envolvidas.

De acordo com a publicação do órgão no Twitter, também houve o sequestro de bens de 12 investigados, em valor que supera R$ 22,8 milhões. Entre os alvos da ação conjunta do MPF, estão a Polícia Federal (PF), em parceria com a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU).

As investigações envolvem a contratação de um hospital pelo governo estadual, com irregularidades, apontando para um sobrepreço. A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por ter entre seus alvos o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), já denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril deste ano junto com outras 17 pessoas.

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O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (PSDB), assim como o secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo, o empresário Nilton Costa Lins Júnior, além de deputados estaduais estão entre os alvos da quebra dos sigilos bancário e fiscal.

Julgamento no STJ

O julgamento no STF desta quarta-feira, 2, vai julgar suposta fraude na compra de respiradores em uma loja de vinhos durante a pandemia no Estado. A denúncia indica que o governador do Amazonas teria comandado uma organização criminosa responsável por desviar recursos da Saúde do Estado.

A denúncia foi apresentada no dia 26 de abril contra o governador, o vice-governador e outras 17 pessoas, entre secretários e empresários, por supostas irregularidades na compra de respiradores durante a pandemia do novo coronavírus.

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