Mudanças climáticas ameaçam mangues amazônicos

Mangue no Pará (Fernando Sette Câmara/Agência Pará)
Da Revista Cenarium*

BRAGANÇA (PA) e ILHA DO MARAJÓ (PA) – Solo lodoso. Cheiro de enxofre. Árvores com as raízes altas, capazes de expelir o excesso de sal do solo. Em um primeiro momento, é difícil acreditar que haja uma exuberância de vida nos manguezais, mas eles são muito mais ricos em biodiversidade do que se imagina.

Em uma área que se estende por quase 8.000 km na costa norte do Brasil, do Amapá até o Maranhão, há florestas de mangues com árvores com até 40 metros de altura. Nesta região, os manguezais se transformam em um ecossistema rico e biodiverso.

Mangue no Pará (Fernando Sette Câmara/Agência Pará)

Os manguezais são áreas onde há o encontro da água doce dos rios com o mar e compõem ecossistemas costeiros tipicamente tropicais, não existindo acima de uma determinada latitude onde há uma forte variação de temperatura.

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Neles também vivem diversas espécies de animais, tanto invertebrados quanto vertebrados, como aves, peixes e crustáceos, como o caranguejo-uçá.

Os manguezais amazônicos são os mais extensos e bem preservados do mundo, segundo um estudo divulgado no último ano no periódico científico Anais da Academia Brasileira de Ciências. Isso se deve a diversos fatores, segundo os autores, mas principalmente pela cobertura florestal que recobre o entorno das áreas estuarinas.

Leia a matéria na íntegra neste link.

(*) Com informações da Folhapress
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