‘Não há nenhuma evidência científica’, diz governador sobre nova variante do coronavírus no AM


11 de janeiro de 2021
‘Não há nenhuma evidência científica’, diz governador sobre nova variante do coronavírus no AM
O Amazonas passa pela 'fase roxa' da pandemia com o alto índice de contaminação pela Covid-19 (Secom)

Carolina Givoni – Da Revista Cenarium

MANAUS – Questionado pela REVISTA CENARIUM sobre estudos de uma possível mutação do novo coronavírus, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), declarou nesta segunda-feira, 11, que já existem pesquisas da Agência de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS) monitorando a situação na capital amazonense.

“Conversei com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, que informou a existência de um estudo nesse sentido. E que por enquanto, não há nenhuma evidência científica sobre essa variante, se ela é mais grave do que a outra ou não”, detalhou Lima.

A polêmica surgiu após o governo japonês anunciar no domingo, 10, que as autoridades de saúde do país encontraram uma nova variante do coronavírus em quatro viajantes que estiveram no Brasil e voltaram ao Japão em 2 de janeiro.

“Há evidências de que há uma transmissibilidade maior do vírus nesse momento, mas tudo isso está sendo estudado pelos técnicos do MS. Inclusive, o Brasil está em contato com Japão para acompanhar os estudos desenvolvendo paralelamente aos daqui”, concluiu o governador.

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Pazuello

O pronunciamento de Wilson Lima ocorreu após coletiva de imprensa com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em que foram anunciados planos do governo federal para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Amazonas.

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O general que comanda a pasta governamental desde 16 de maio de 2020, também fez declarações polêmicas e também chegou a reforçar a importância da imprensa contra fake news sobre a pandemia.

“A indiferença é um sentimento ruim, temos que banir a indiferença do nosso coração. Não podemos falar de números, mas de pessoas que morreram. Cada número é uma pessoa, um pai, uma mãe e um tio que partiu”, disse Pazuello sobre aglomerações e festas clandestinas realizadas em todo Brasil.

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