Parada LGBTQIA+ no Amapá quer destacar movimento de mulheres, negros e empreendedores

'Verás que um filho teu não foge à luta: Resistir para poder existir', é o tema 21ª edição (Maksuel Martins/SECOM)
Priscilla Peixoto – Da Revista Cenarium

MANAUS – A 21 ª edição de Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Macapá, capital amapaense, traz como destaque debates culturais voltados a mulheres, negros e empreendedores locais. O evento será realizado no mês de novembro com previsão para dia 28, abordando o tema ‘Verás que um filho teu não foge à luta: Resistir para poder existir’.

“Esses espaços são necessários porque reafirmam a necessidade da (re) existência de uma agenda que promova os direitos e busque assegurar as condições necessárias para que todos possam alcançar sua cidadania plena”, explicou o coordenador-geral da parada, Brayan Marques, em entrevista a um veículo de comunicação local.

De acordo com Brayan, além de conscientizar e alertar para as necessidades de políticas públicas que atendam a comunidade LGBT, o evento serve como ferramenta para representatividade para esta parcela da população considerada como minoria.

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Bandeira LGBT, símbolo que é usado para representar a comunidade (Divulgação/Internet)

Programação

As movimentações e agenda da 21ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Amapá iniciou na quinta-feira, 4. A programação segue até o dia oficial do evento. Dentre as atividades, está prevista uma divulgação de produções culturais de mulheres LGBTs para esta quarta-feira, 10, intitulada Quarta Lilás.

Embora ainda não divulgados pelos responsáveis, os locais e horários definidos da atividade LGBTQIA+ estão inclusos no calendário da programação a Parada Preta, no dia 17 de novembro, visando à valorização e fomento da cultura e produção dos LGBTQIA+ negros. No dia 24 de novembro, acontece a Feira da Diversidade, e a 4ª Marcha de Mulheres LBTI+ finaliza a movimentação no data inicialmente prevista para o dia 26 de novembro.

Parada LGBTQIA+ em São Paulo (Reprodução/Divulgação)

Investimento

De acordo com informações divulgadas pelo Governo do Estado de Amapá e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), as ações destinadas ao “Mês da Diversidade” no Estado visam à movimentação da economia e estabelecer por meio da cidadania um diálogo sobre respeito à vida.

Para a cantora e uma das apresentadoras do evento, Rafaela Steffans, a iniciativa serve de incentivo para oportunidade para que pessoas LGBTQIA+ falem sobre preconceitos sofridos no cotidiano. Rafaela também destaca a representatividade enquanto mediadora do evento.

“Apresentar a programação, sendo mulher trans, é uma forma de inspirar e incentivar outras pessoas que sonham estar à frente do movimento e grandes eventos. Sabemos que há dificuldades para a população LGBTQIA+ e ter esse retorno por parte do governo é gratificante”, finaliza.

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