Rômulo D’Castro – Da Revista Cenarium
ALTAMIRA (PA) – A Polícia Civil do Pará não informou detalhes, mas disse que deve realizar nos próximos dias uma simulação para entender a dinâmica do acidente que matou a universitária e influencer digital Yasmin Macêdo. A morte de Yasmin completou um mês nessa quarta-feira, 12.
De acordo com a família, um laudo repassado à mãe da jovem aponta afogamento como causa da morte. A Polícia Civil do Pará, no entanto, não encerrou o inquérito.
Em vez disso, dobrou o prazo para apurar novas evidências sobre a morte. Yasmin desapareceu da lancha em que estava com outras 17 pessoas no rio Maguari, em Belém (PA). O corpo foi encontrado na tarde do dia seguinte.
Entre os erros identificados durante investigação da polícia, os peritos detectaram que os passageiros não estavam de colete salva-vidas e que a lancha transportava mais que o dobro de sua capacidade, que é de oito passageiros.
Os investigadores também ouviram de testemunhas que, além do uso excessivo de álcool, foram feitos disparos de arma de fogo, o que pode ter assustado Yasmin e causado a queda no rio.
Uma das amigas da universitária contou aos policiais que Yasmin Macêdo havia bebido muito e que, por conta própria, pulou no rio por volta das 22h30, de 12 de dezembro. “Ela era adulta e decidiu por conta própria se jogar na água”, disse a jovem em áudio enviado à mãe de Yasmin.
Durante os depoimentos, a Polícia Civil verificou vários pontos contraditórios nas versões contadas pelas 17 testemunhas, por isso, decidiu ouvir a todos novamente. O delegado responsável pelo caso vai comparar a primeira fala de cada um com a segunda para saber se há possibilidade de os amigos de Yasmin terem mentido sobre o que, de fato, ocorreu naquela noite.
Nos próximos 30 dias, um novo laudo deve ser gerado. Com isso, a polícia paraense espera responder se a morte de Yasmin Macêdo foi acidental ou se a jovem foi vítima de um crime.
Compartilhe:
Comentários