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‘Precisamos dar um basta neste governo que opera por meio do ódio e da mentira’, diz Fenaj em carta aberta
Estudo da Fenaj mostra que o Brasil é o País com maior número de mortes de jornalistas em decorrência da Covid-19 (Foto: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP))
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14 de outubro de 2022
Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium
MANAUS – A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgou, nesta sexta-feira, 14, uma carta aberta aos jornalistas e ao povo brasileiro, destacando pontos que a entidade acredita ser primordial para que a sociedade leve em consideração na hora de votar, no 2° turno das eleições, são eles: a justiça social, a soberania nacional, os direitos da classe trabalhadora, as liberdades de expressão e de imprensa e a democracia. A entidade defende que eleger o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é resgatar a democracia e os direitos da classe trabalhadora.
A federação destaca na carta que nos últimos quatro anos de Jair Bolsonaro (PL) à frente do País, políticas públicas e sistemas de monitoramento foram interrompidos, orçamentos reduzidos, espaços de participação popular inviabilizados ou eliminados.
“Hoje, temos menos transparência e cada vez menos confiança no governo. Houve incentivo à liberação de armas e à militarização de espaços civis. Consequentemente, a violência cresceu, especialmente, contra meninas e mulheres, jovens negros, quilombolas, povos originários e população LGBTQIA+”, diz trecho.
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A instituição lembra, ainda, que ao longo do governo, Bolsonaro foi autor de diversas agressões a jornalistas. Desde que chegou à Presidência, ele foi o principal agressor: em 2021, Bolsonaro realizou 147 agressões a jornalistas, 34% do total nacional.
“Adicionando as pessoas do seu entorno, incluindo seus filhos, gestores públicos federais e seus apoiadores, o bolsonarismo responde por 70% dos casos de violência registrados contra a categoria no ano passado. Soma-se à institucionalização da violência contra a categoria os ataques aos direitos conquistados por meio das Medidas Provisórias 905/2019 (que propunha acabar com o registro profissional) e 1045/2021 (que buscava flexibilizar nossa jornada especial de trabalho) – ambas derrotadas pela mobilização da Fenaj, de seus 31 sindicatos filiados”, afirma o documento.
Para finalizar, a entidade lembra do desmonte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), por meio do aparelhamento do atual governo federal, da censura e da perseguição a dirigentes sindicais e finaliza a carta anunciado o apoio ao candidato do PT.
“Precisamos dar um basta a este governo que opera por meio do ódio e da mentira. E é, por isso, que defendemos, neste 2° turno das eleições presidenciais, o voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a única candidatura que tem compromisso com os direitos e as conquistas civilizatórias. A esperança vai vencer o medo, a violência e o ódio”, finaliza a nota.
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