Presidente da Aleam apresenta PL que visa ampliar fisioterapia a mulheres mastectomizadas

Autor do PL N° 60/23, que dispõe sobre fisioterapia de mulheres mastectomizadas, Cidade propõe que o Governo do Estado celebre parcerias e/ou convênios que visem assegurar e ampliar o atendimento às mulheres em tratamento (Reprodução/Assessoria)
Da Revista Cenarium*

MANAUS – Com uma agenda propositiva de temas relacionados às mulheres, o deputado estadual Roberto Cidade (União), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou mais um Projeto de Lei (PL) que visa ampliar a atenção ao público feminino.
Autor do PL N° 60/23, que dispõe sobre o tratamento fisioterapêutico de mulheres mastectomizadas, Cidade propõe que o Governo do Estado celebre parcerias e/ou convênios que visem assegurar e ampliar o atendimento às mulheres mastectomizadas, no acompanhamento fisioterapêutico no pré e pós-operatório.
“O câncer de mama causa danos emocionais à mulher que precisa, cada vez mais, do apoio do poder público para superar as dificuldades próprias da doença e ganhar em qualidade de vida. A fisioterapia para pacientes em tratamento de câncer de mama ajuda na recuperação e na prevenção de complicações da doença. No pós-operatório da mastectomia, a fisioterapia contribui para a reabilitação, melhorando a autonomia e a autoestima da paciente. Confio que esse PL será aprovado e que, muito em breve, as mulheres em tratamento terão esse ganho a mais”, falou.
Conforme o PL, a fisioterapia de preparação ou reabilitação será oferecida a todas as mulheres que se submeterão ou foram submetidas à mastectomia, com ou sem esvaziamento axilar. Caberá ao Poder Executivo estabelecer parceria, junto às prefeituras do interior do Estado, com o intuito de capacitar os profissionais da fisioterapia para o tratamento de pacientes mastectomizadas.

Câncer de mama

O câncer de mama pode se apresentar de múltiplas formas clínicas e morfológicas, com diferentes graus de agressividade tumoral e potencial metastático, podendo atingir mulheres de qualquer faixa etária.
O câncer é um problema de saúde pública mundial. Na última década, houve um aumento de 20% na incidência e espera-se que, para 2030, ocorram mais de 25 milhões de casos novos. São esperados 704 mil casos novos de câncer para o triênio 2023-2025. O câncer de mama feminino e o de próstata foram os mais incidentes, com 73 mil e 71 mil casos novos, respectivamente.
Dados da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) indicam que, de janeiro a setembro de 2020, o setor de terapia da unidade atendeu 1.217 pessoas que totalizaram 8.263 procedimentos.

(*) Com informações da assessoria
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