Profissionais da enfermagem de Cuiabá cobram piso salarial na Câmara

Manifestação ocorreu nesta terça (CamilaFreitag/TVCA)
Davi Vittorazzi — Da Revista Cenarium*

CUIABÁ (MT) — Os servidores públicos municipais da área da enfermagem fizeram uma manifestação nesta terça-feira, 9, na Câmara dos Vereadores de Cuiabá. Os profissionais cobram a implementação do piso salarial, com base na Lei Federal sobre o tema.

Durante o ato, um grupo de mais de 30 profissionais acompanhou a sessão desta terça e muitos estavam com cartazes e alguns fantasiados com nariz de palhaço.

O presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT), Djamir Soares, cobrou os vereadores para ser aprovado o plano de carreira dos profissionais. Segundo ele, há a possibilidade de greve da categoria.

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“Se em 30 dias nós não conseguirmos fazer o encaminhamento desse projeto de lei, se puder não chegar nessa Casa aqui, no dia 19 de maio a categoria de enfermagem vai deflagrar greve. Ela vai acontecer em todos os pontos, da atenção básica, secundária e terciária, inclusive até o próprio HMC [Hospital Municipal de Cuiabá]”, disse.

Presidente do Sinpen-MT esteve na Câmara (Camila Freitag/TACA)

Djamir ainda apontou que a categoria está lutando há anos não só pelo piso salarial, mas também pelo plano de carreira e as negociações sempre são paralisadas. “São dois anos e meio fazendo reunião, cálculo de impacto e a coisa nunca avança”, descreve.

Instituído pela Lei 14.434/2022, o piso nacional da enfermagem está no valor de R$ 4.750 para enfermeiros dos setores público e privado.

O Sinpen-MT estava com início de uma paralisação marcada para começar na quarta-feira, 10, em Cuiabá, mas foi suspensa após a Secretaria Municipal de Saúde pagar o adicional de insalubridade na última sexta-feira, 5.

Alguns vereadores se comprometeram a encaminhar ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), as propostas de reivindicações dos profissionais, como o Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos, na Lei de Orçamentária Anual do próximo ano.

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Edição: Hector Muniz
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