Cuiabá está entre cidades prioritárias para combate à fome

Pessoa em situação de rua revira lixo (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Davi Vittorazzi – Da Revista Cenarium

CUIABÁ (MT) – A capital de mato-grossense, Cuiabá, está na lista dos municípios prioritários para implementação de política pública para combate à fome. A relação de 59 cidades foi definida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e publicada no Diário Oficial da União dessa quarta-feira, 27.

Os municípios definidos são prioritários para a implementação da “Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas Cidades – Alimenta Cidades”, como é o nome do programa. A política estabelece que as prefeituras poderão manifestar interesse para recebimento de apoio institucional e técnico para a estruturação, implementação, monitoramento e avaliação de ações.

População em situação de rua em Cuiabá (João Reis/Secom-MT)

A portaria mostra que Cuiabá tem 1.296 pessoas em situação de rua. A cidade com a maior população nessa situação é São Paulo (66.544), seguido por Rio de Janeiro (19.664) e Belo Horizonte (13.028).

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As cidades mencionadas têm a oportunidade de solicitar sua integração no programa até o dia 15 de abril. As atividades propostas devem ser executadas até o final de 2026.

No fim do ano passado, o governo federal estabeleceu a “Estratégia Nacional de Alimentação Saudável nas Cidades” para expandir a disponibilidade de refeições saudáveis, diminuir o desperdício de alimentos e promover a utilização de resíduos como matéria-prima em novos ciclos de produção alimentar.

Em colaboração com os estados e municípios, o plano visa fortalecer as cozinhas solidárias, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados entre crianças e adolescentes, e implementar iniciativas de educação alimentar nas escolas.

O órgão responsável pela população em situação de rua é a Secretária de Assistência Social. A prefeitura foi procurada para entender as ações e se vai aderir ao programa, mas não houve retorno até o fechamento da reportagem.

Leia mais: No Supremo, Cuiabá tenta reverter decisão que proibiu aumento de IPTU
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