Da Revista Cenarium*
PERNAMBUCO – Com os salários atrasados, os jornalistas prestadores de serviço do Diario de Pernambuco decidiram paralisar suas atividades nesta quarta-feira, 1° de março. Os prestadores de contratos mais antigos com o jornal estão com oito meses de salário em aberto. A reivindicação imediata dos trabalhadores é que a empresa pague o valor referente a um mês de trabalho.
Os profissionais representam cerca de três quartos da atual redação do Diario. No momento, a redação possui 11 celetistas e 32 prestadores de serviço, contratados como pessoas jurídicas, os chamados PJs, o que, legalmente, os impediria de trabalhar com horários fixos e integrar escalas de trabalho, em domingos e feriados, o que não é o caso da empresa.
A situação de atraso não é exclusividade dos prestadores de serviço. Dos poucos celetistas que continuam trabalhando na redação do jornal, alguns não receberam, sequer, os salários de dezembro de 2021. Outros estão por receber salários, desde fevereiro, março, junho, julho ou agosto de 2022.
Diante deste quadro, o Sinjope, que tem acompanhado de perto e de forma atenta a situação do DP, bem como defendido e representado os trabalhadores junto a processos instaurados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Justiça do Trabalho, vem mais uma vez a público denunciar a situação de precariedade e desrespeito trabalhista aos profissionais que na empresa atuam. Os prestadores merecem respeito. Basta de descaso do DP!
A REVISTA CENARIUM entrou em contato com o Diario de Pernambuco, solicitando informações quanto à previsão para o pagamento dos profissionais e qual posicionamento do veículo diante dos relatos dos funcionários, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.
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