Projeto oferta bolsas de graduação para mulheres vítimas de violência doméstica

Jovem estudante em frente a um computador (Divulgação/Assessoria)
Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – O grupo “Ser Educacional” oferece 90 bolsas de graduação digital 100% gratuitas para mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa faz parte do programa “Ser Mulher”, realizado em parceria com o Instituto Maria da Penha e o Grupo Mulheres do Brasil. As bolsas serão distribuídas igualmente entre Pernambuco, Maranhão, Amazonas, Pará, Bahia e Acre.

O lançamento do programa acontece no dia 11 de agosto, às 19h. A data foi escolhida por estar na semana que se comemora 17 anos da sanção da Lei Maria da Penha e o aniversário de 20 anos do grupo “Ser Educacional”. O evento será transmitido por meio do canal da Uninassau no YouTube e contará com a participação on-line de Maria da Penha, que empresta seu nome para a lei que protege mulheres vítimas de violência doméstica.

“A educação é empoderadora. Isso se torna mais verdade quando se trata de mulheres vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade social. Nós, da Uninorte, estamos felizes de promover essa iniciativa que, com certeza, fará a diferença na vida de mulheres em busca de um recomeço”, afirmou a reitora da Uninorte, Fabiane Almeida.

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Mulher segura um panfleto com os dizeres: Basta! Mulher, você não está só! (Tiago Ciccarini/Sejusp)

“Esse programa chega como um grande instrumento de fortalecimento e empoderamento da mulher, principalmente, aquela que passou por processos de vulnerabilidade após sofrer a violência. Com isso, o grupo “Ser Educacional” vai fazer com que essa mulher mude a rota crítica de sua vida para uma rota de conquista, com qualidade profissional e restruturação da dignidade”, comenta Regina Célia, vice-presidente do Instituto Maria da Penha.

Dentro do programa também são oferecidos apoio psicológico, suporte emocional e atendimento jurídico para que as vítimas possam tirar dúvidas e receber assistência durante todo o processo. Os serviços são realizados na Clínica-Escola de Psicologia e no Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Uninorte. As instituições parceiras, que já realizam atendimento a essas mulheres, são as responsáveis por encaminhá-las para participação no projeto.

O “Ser Mulher” engloba os projetos “Grupo de Estudos (re)começar” e “Seminário violência contra mulheres e exploração sexual de crianças e adolescentes”, além dos cursos sobre violência de gênero. Eles têm como objetivo desenvolver mulheres vítimas de violência doméstica a partir da educação; debater e estudar as causas e incentivar o pensamento crítico sobre as violências de gênero e doméstica; e argumentar sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes. Esses projetos também buscam realizar palestras, fóruns e seminários, assim como produzir material científico para publicação.

Leia também: Senado aprova prioridade em programa habitacional para mulher vítima de violência
(*) Com informações da assessoria
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