Reconhecimento fotográfico é responsável por 83% das prisões arbitrárias de negros no Brasil

O procedimento virou motivo de debate. (Reprodução/Agência Brasil)

Com Informações do Portal Geledés

RIO DE JANEIRO – Um levantamento inédito feito pelo Condege, entidade que reúne defensores públicos de todo país, e também pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro mostra que os negros são, de longe, as maiores vítimas desse tipo de erro. Eles têm o mesmo perfil: jovens, pobres e negros. São cidadãos brasileiros que estudam, trabalham e sustentam a família.

Mas existe outro ponto em comum. A reportagem especial do Fantástico deste domingo (21) investiga como funcionam os ‘catálogos de suspeitos’ em delegacias pelo Brasil. Em muitos casos, o reconhecimento por fotografia acaba sendo a única prova na hora de apontar um possível criminoso.

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Para especialistas, reconhecimento por fotografia é uma prova sujeita a equívocos, falhas – que em alguns casos estão levando inocentes para a cadeia. Por isso, o reconhecimento fotográfico vem sendo motivo de debate.

Um levantamento inédito feito pelo Condege, entidade que reúne defensores públicos de todo país, e também pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro mostra que os negros são, de longe, as maiores vítimas desse tipo de erro: 83%. Na reportagem em vídeo, conheça histórias de vítimas de prisões injustas.

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