Ricardo Cappelli garante: ‘Não há hipótese de se repetir o que aconteceu em 2023’

Da esquerda para a direita: o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar; o ministro em exercício da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli; e a governadora do Distrito Federal (DF), em exercício, Celina Leão (Divulgação/Assessoria)
Da Revista Cenarium Amazônia*

BRASÍLIA (DF) – O ministro em exercício da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, garantiu que atos antidemocráticos, a exemplo de 8 de janeiro de 2023, não acontecerão novamente no País. A afirmação foi feita durante a assinatura, nesta quinta-feira, 4, de um protocolo de segurança entre os governos federal e do Distrito Federal (DF). O documento prevê as estratégias de planejamento e prioridades de atuação de cada órgão na data que completa o primeiro ano dos ataques às sedes dos Três Poderes. O evento foi realizado no Palácio do Buriti, sede do governo local de Brasília.

“Não há hipótese de se repetir, no dia 8 de janeiro de 2024, o que aconteceu em 2023”, disse Capelli. Ele também ressaltou que o Brasil é um País livre e democrático, mas é inaceitável confundir democracia com atentados com os Três Poderes.

“Aqui, todo mundo vota em quem quiser, manifesta sua preferência política democraticamente e livremente, mas não se confunde manifestação democrática com tentativa de golpe de Estado, com ataque aos poderes, depredação do patrimônio público, histórico, material e imaterial”, afirmou Ricardo Cappelli. “Não interessa em quem você votou. Estamos todos unidos pela Constituição Federal, pelo resultado legítimo da maioria do povo brasileiro. Esses são os valores maiores que defendemos e vamos zelar”, assegurou.

PUBLICIDADE

Ele fez questão de ressaltar o trabalho de integração da segurança pública, nacionalmente, o que inclui as guardas municipais, policiais militares, civil, rodoviária, federal e demais organismos. Para ele, não há outro caminho para combater o crime organizado e garantir a segurança pública no Brasil que não seja a união de esforços em torno de um sistema único de segurança pública. “Para enfrentar o crime temos que nos unir contra o crime organizado, que ameaça a vida, destrói a economia e afronta o Estado Democrático de Direito”, afirmou.

O ministro em exercício da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, e a governadora do Distrito Federal (DF), em exercício, Celina Leão (Divulgação/Assessoria)

Acompanhado do secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, Capelli também fez a entrega de R$ 3,6 milhões em veículos e equipamentos às forças policiais da capital federal para fortalecer as ações de prevenção. Ao todo, foram entregues 20 viaturas, além de armamentos, drones, cartuchos e demais dispositivos no âmbito do Plano de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Essa ação de fortalecimento da segurança pública ocorre, também, em todos os Estados brasileiros, os quais estão sendo equipados.

O ministro em exercício citou, ainda, o trabalho liderado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para estabelecer diretrizes nacionais para utilização das câmeras corporais por todas as polícias. Essas diretrizes foram construídas ao longo de 2023 após reuniões feitas com todos os entes federados. “Agora, está aberta a consulta pública para contribuição da sociedade. Não acreditamos em segurança pública de cima para baixo, acreditamos na construção com as Unidades da Federação (UFs) e a população. Vamos publicar em fevereiro as diretrizes. O mais importante não são os equipamentos, mas os dados que ele colhe, a inteligência que tem para coleta de dados e análise crítica”, disse.

Ao agradecer pela iniciativa do governo federal, a governadora em exercício, Celina Leão, destacou que o governo de Brasília está coeso com as ações do governo federal. “A gente tem certeza que o dia será pacífico, de manifestações pacíficas; a segurança pública toda estará integrada num único movimento, nós acreditamos na democracia e daremos nossas vidas se for preciso”, finalizou.

Leia mais: 8 de janeiro: sem ameaça identificada, Esplanada vai ter 2 mil PMs
(*) Com informações da Agência Gov
PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.