No AM, secretário de Desenvolvimento Econômico sobrevoa Unidades de Conservação ao lado de investidores

Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium

MANAUS – Ao lado de empresários, o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Angelus Figueira, realizou um sobrevoo, no sábado, 6, em Unidades de Conservação (UCs) do Rio Negro para o manejo florestal, no Amazonas. A viagem teve como objetivo mostrar parte do território amazonense e o estado de conservação da região, visando a adoção de práticas futuras que remunerem o pequeno produtor sem prejudicar o meio ambiente.

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O grupo visitou uma região que abrange uma superfície de 10 milhões de hectares (ha). Segundo o secretário, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estima que haja 32 milhões de ha de florestas no Amazonas aptas para o manejo sustentável. Desses, 2,5 milhões de ha já estão nomeadas como UCs para o manejo florestal.

Secretário Angelus Figueira (Divulgação)

A prática do manejo florestal utiliza mecanismos de exploração com impacto reduzido ao meio ambiente, capaz de gerar emprego, renda e desenvolvimento, principalmente, para as populações tradicionais. Esse conjunto de técnicas vai no sentido oposto ao desmatamento por ter a capacidade de capturar recursos naturais da floresta, fazendo com que ela tenha o poder de se regenerar naturalmente

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“O governo tem urgência, pressa, de caminhar com as questões da sustentabilidade, mas principalmente, das conquistas do povo do Estado do Amazonas. No que tange a economia, no que tange o social, queremos desenvolvimento e bem-estar. É com esse espírito que nós trabalhamos nesse sábado e em todos os dias”, comentou Angelus Figueira.

Incentivo ao manejo

Com os serviços ambientais prestados pelo ecossistema no Amazonas, os empresários acreditam na possibilidade de remuneração para o pequeno e médio produtor. A ideia é a adoção, também, da Cédula de Produto Rural Verde, a CPR Verde: um título de crédito que financia atividades e permite parcerias de empresas com o produtor rural para manter uma área natural preservada.

“Com a CPR Verde, nós temos condição de criar ativos financeiros que remuneram o pequeno produtor, as áreas de reserva de todo o Estado, trazendo não só benefícios ambientais, mas também sociais e de governança. Segundo as Nações Unidas, a cada capital investido, ou direcionado para um pequeno produtor investindo na sua área, ele consegue aumentar a economia em sete vezes”, destacou empresário Davi Molinari Fêo, chefe do departamento jurídico da Storm.

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