Sérgio Moro diz ser um dos alvos de quadrilha que planejava ataque a autoridades

Senador Sérgio Moro (União Brasil) (Reprodução)
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium

MANAUS – O senador da República Sérgio Moro (União Brasil) afirmou na manhã desta quarta-feira, 22, ser um dos alvos de organização criminosa que planejava ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya. A ação foi frustrada pela Polícia Federal (PF), que cumpre 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária em quatro Estados.

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Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento, à tarde, na tribuna do Senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado“, escreveu o senador nas redes sociais, afirmando que os ataques seriam organizados por uma facção criminosa, o Primeiro Comando da Capital (PCC).

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O senador Sérgio Moro (à esq) e o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya (Arte: Mateus Moura)

A quadrilha planejava praticar crimes de homicídios e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco Estados do País. Cerca de 120 agentes federais foram mobilizados para cumprir mandados nos Estados do Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. Conforme as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, tendo os principais investigados nos Estados de São Paulo e Paraná.

“Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje, a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

O promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Presidente Prudente, já sofria ameaças desde 2018, após pedir transferência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC. Lincoln é responsável pelas investigações sobre a facção criminosa desde 2005.

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