Gustavo Gilona – Da Revista Cenarium*
MANAUS – Desde que perdeu a eleição para o candidato eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) vem mostrado reclusão e poucas aparições em público. Na terça-feira, 20, o chefe do Executivo acompanhou a cerimônia de arriamento da bandeira, no Palácio do Alvorada (DF), que durou cerca de dez minutos, e se manteve em silêncio, sem interagir com os apoiadores como fazia comumente.
Entre as poucas pessoas com quem Bolsonaro conversou nesse período, pós-derrota da eleição, foi Silas Malafaia. Segundo informações do Metrópoles, o presidente e o pastor conversaram pela última vez no dia 1º de novembro, 48 horas após as urnas consagrarem a vitória de Lula.
Leia também: Após resultado da eleição, Bolsonaro se isola no Palácio da Alvorada e deixa de reconhecer derrota
Ao conversar com Malafaia, Bolsonaro perguntou para o pastor qual deveria ser a sua postura em relação às manifestações contra o resultado das urnas realizadas em todo o território brasileiro. O pastor havia aconselhado Bolsonaro a pedir a liberação das rodovias, mas reafirmou o direito legítimo das manifestações, o que de fato o futuro ex-presidente fez em um rápido pronunciamento no dia 2 de novembro.
Leia também: Recluso há mais de um mês, Bolsonaro volta a discursar e incentiva atos golpistas de apoiadores
Silas Malafaia tentou novos contatos com Bolsonaro, mas sem sucesso. Já são 50 dias que o líder religioso e o futuro ex-presidente não se falam.
Férias no Nordeste
O pastor Silas Malafaia tirou férias em novembro, logo após as eleições, para relaxar em um resort em Pernambuco e se tornou alvo de críticas entre internautas que o cobraram sobre os manifestantes em frente aos quartéis pelo País.
Em seu perfil na rede social Twitter, Malafaia publicou foto acompanhado pela esposa, Elizete Malafaia, celebrando o aniversário do cunhado, o pastor Ozeias Santos. Na própria legenda, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo rechaçou os comentários críticos de quem o acusou de “hipocrisia”.
(*) Com informações do Metrópoles
Compartilhe:
Comentários