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Sindicato diz que ao menos 21 instituições de educação aderiram à greve nacional
Ato na manhã desta segunda-feira no campus centro (Sindsefe/ Divulgação)
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15 de abril de 2024
Da Revista Cenarium*
O primeiro dia da greve nacional de professores, nesta segunda-feira (15), teve adesão de ao menos 21 instituições federais de ensino, segundo balanço do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).
Professores de universidades, centros de educação tecnológicas e institutos federais das cinco regiões do Brasil já haviam anunciado a paralisação. A categoria exige reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% —a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026.
A Andes-SN afirmou que, além da recomposição salarial, existe a necessidade de investimentos públicos nas instituições federais de educação, diante da corrosão desses investimentos no governo passado, sob Jair Bolsonaro (PL).
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O MEC (Ministério da Educação) da gestão Lula (PT) informou, em nota, que busca alternativas de valorização dos servidores da educação. No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores, argumentou a pasta.
Equipes do MEC vêm participando, ainda segundo a nota, da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e da mesa setorial que trata de condições de trabalho.
Segundo balanço da Andifes (órgão que reúne reitores das universidades), dez universidades ainda farão assembleia e oito decidiram por não aderir à greve. A organização diz que somente oito universidades teriam decidido pela greve até agora: UFV, UFC, UFCA, UFPel, UnB, UFMA, UFCSPA e UNIR.
Intituições que já estão em greve segundo a Andes-SN
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) – campi Pouso Alegre e Poços de Caldas;
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – campus Rio Grande;
Universidade Federal do Rio Grande (FURG;
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG);
Instituto Federal do Piauí (IFPI);
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB);
Universidade Federal de Brasília (UnB);
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);
Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
Universidade Federal de Viçosa (UFV);
Universidade Federal do Cariri (UFCA);
Universidade Federal do Ceará (UFC);
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
Universidade Federal do Maranhão (UFMA);
Universidade Federal do Pará (UFPA);
Universidade Federal do Paraná (UFPR);
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
Com indicativo/ construção de greve aprovada sem data de deflagração
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI);
Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
Universidade Federal do Piauí (UFPI);
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
Deflagração/ Indicativo de greve após o dia 15/04
Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ);
Instituto federal do Rio Grande do Sul (IFRS) – campi Alvorada, Canoas, Osório, Porto Alegre, Restinga, Rolante e Viamão;
Universidade Federal de Sergipe (UFS);
Universidade Federal de Uberlândia (UFU);
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
Em estado de greve
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD);
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ);
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO);
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ);
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA);
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
*Outras universidades não ligadas ao sindicato também podem parar
Amazonas
Embora não conste na lista dos servidores do Andes-SN, os servidores do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) se uniram ao movimento de mais de 200 mil professores e técnicos de instituições de ensino em todo o país. Eles estão buscando melhores condições de trabalho, bem como a correção salarial.
De acordo com a Secretária do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) no Amazonas, os quinze campi dos Institutos Federais (IFAM) estão participando da paralisação. O coordenador local do Sinasefe, Eurico Souza, enfatizou que as demandas dos grevistas não se tratam apenas de um pedido de aumento salarial, mas sim de uma recomposição para recuperar o poder de compra perdido desde 2018.
“Nós não estamos pedindo reajuste, estamos pedindo recomposição salarial. É diferente. Reajuste é quando nós temos aumento todos os anos, e isso nós não temos, porque não temos data-base. Nós pedimos para ter de volta o poder de compra que nós tínhamos em 2018”, explicou.
Os campi de Parintins, Tefé, Coari, Maués, Manacapuru, Manaus (Campus Leste e Centro), Boca do Acre, Eirunepé, Itacoatiara, Iranduba, Presidente Figueiredo, Humaitá, Lábrea e a Reitoria relataram a interrupção de suas atividades devido à greve.
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