Tecnologia e diversidade: curso gratuito oferta vaga para mulheres cis, trans, negras e indígenas
Minas Programam é uma iniciativa criada em 2015 para desafiar os estereótipos de gênero e de raça (Reprodução/Minas Programam)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium
MANAUS – O Instituto “Minas Programam” oferta de forma gratuita até 16 de abril um curso de Introdução à Programação voltado para mulheres cis, trans, não binárias, negras e indígenas. O intuito é promover oportunidades de aprendizado sobre dados e quebrar estereótipos de gênero ligados às áreas de ciências, tecnologia e computação.
Aprender a lógica de programação e adquirir conhecimentos sobre dados, sem precisar entender de programação ou pagar nada, para mudar a realidade de grupos sub-representados na tecnologia. “Com prioridade para negras, de grupos racializados e pessoas residentes na periferia da cidade. Mesmo sendo direcionado a grupos específicos, o curso está aberto para todas as mulheres”, diz trecho da publicação no site da iniciativa.
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Conteúdo
O curso de Introdução à Programação engloba conteúdos técnicos como lógica de programação, conhecimentos sobre dados, backend e frontend, fundamentos de HTML, CSS, UX, Javascript, Software Livre, Empreendedorismo e Mulheres na Tecnologia. Nas aulas também são promovidos debates e rodas de conversa sobre a relação entre gênero, raça e tecnologia.
O curso acontece entre os meses de maio e agosto e tem mais de 85 horas no total. As aulas serão ministradas na terças e quintas, das 19h às 21h e nos sábados, das 14h às 17h. As aulas serão remotas devido à pandemia da Covid-19 e todas as atividades serão conduzidas por mulheres. Para se inscrever, basta acessar o link. As alunas serão selecionadas e o resultado desta seleção será divulgado nas redes sociais e no site.
‘Minas Programam’
O “Minas Programam” foi fundado em 2015 por Ariane Cor, Fernanda Balbino e Bárbara Paes. O projeto surgiu da “vontade de desconstruir estereótipos de gênero e de raça que influenciam nossa relação com as áreas de ciências, tecnologia e computação”.
Ainda segundo o instituto, “uma parte fundamental do “Minas Programam” é a compreensão de que fatores sociais como o machismo e o racismo no Brasil afetam a forma com a qual meninas e mulheres interagem com tecnologia e, consequentemente, os tipos de tecnologias que são criadas”.
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