Vereador de Manaus pede apoio da população contra aumento do ‘Cotão’
Sede da Câmara Municipal de Manaus (CMM). (Reprodução/ Internet)
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30 de janeiro de 2022
Malu Dacio – Da Revista Cenarium
MANAUS – O vereador de Manaus Amom Mandel (sem partido) pediu apoio dos cidadãos em favor da revogação do ‘Cotão’. A solicitação foi feita em vídeo publicado pelo parlamentar em suas redes sociais, no sábado, 29.
“A luta contra o reajuste de 83% do ‘Cotão’, da Câmara de Manaus, vai continuar. A decisão favorável é apenas o começo da luta. O ‘Cotão’ ainda pode aumentar num novo Projeto de Lei ou se a Câmara recorrer da decisão”, disse.
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Amom explica que, para o bem da população, são necessárias manifestações responsáveis. “Do compartilhamento, em massa, dos vídeos, com a convocação para a população, das ações judiciais das reportagens. A inflação pesa no bolso das pessoas, no dia a dia, e não podemos admitir que o dinheiro que pagamos nos impostos seja usado para esse tipo de coisa impopular. Queremos benefícios reais. Unidades básicas de saúde, escolas, mais segurança, mais infraestrutura”, destacou.
A juíza de Direito Etelvina Lobo Braga, titular da 3ª Vara da Fazenda Pública de Manaus, determinou na sexta-feira, 28, a suspensão do aumento de 83% do valor da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), mais conhecida como ‘Cotão’, no processo nº 0609324-08.2022.8.04.0001.
À CENARIUM, o vereador afirma que, apesar da vitória na Justiça, legalmente, a Câmara ainda pode recorrer ou fazer um novo projeto de lei e dar o andamento devido, dessa vez sem atropelos. “Os veículos de comunicação, organizações da sociedade civil, lideranças comunitárias e cidadãos em geral precisam ajudar a pressionar para que a Câmara não recorra nem tente fazer um novo projeto de lei para aumentar o ‘Cotão'”, defendeu.
A decisão foi comemorada pelo também parlamentar Rodrigo Guedes (PSC). “Estamos felizes e satisfeitos com essa decisão judicial mesmo que seja temporária, mas já é um começo, um avanço. Não tenho a menor dúvida de que 100% da população rejeita esse tipo de iniciativa feita na surdina. Uma verdadeira facada nas costas da sociedade. A imoralidade era gritante e a Justiça reconheceu que houve manobra enquanto a população passa todo tipo de necessidade. Não podemos fechar os olhos sobre isso”, disse à CENARIUM.
‘Verba é imoral’
Amom explica que considera a verba, da forma que foi definida por Lei, totalmente imoral. “Eu não uso e nunca utilizei. Sou contra, desde o início do mandato. Já está provado que é, sim, possível exercer o mandato sem usar a verba de R$ 18 mil. Eu não uso. Qual a justificativa, então, para aumentar para R$ 33 mil de uma vez só?”, questionou.
Na oportunidade, o vereador agradeceu aos veículos de comunicação e às organizações sociais que, para ele, estão cumprindo seu papel de levar a verdade para o Estado do Amazonas.
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