Vídeo de Jair Bolsonaro na Maçonaria viraliza na internet e apoiadores cristãos se dizem ‘decepcionados’ com candidato

Jair Bolsonaro na Maçonaria (Reprodução)
Com informações do Infoglobo

MANAUS – Um vídeo de cerca de sete minutos em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursa em uma loja da Maçonaria entrou na lista dos assuntos mais comentados do Twitter na manhã desta terça-feira. As imagens foram extraídas de um vídeo mais longo, que já havia sido publicado em 2017, antes mesmo de Bolsonaro assumir sua candidatura ao Planalto. Durante sua fala, ele diz não ser “candidato a nada”, alerta para um “perigo ideológico” e afirma que é preciso “fugir da política tradicional”. Nas redes sociais, as imagens têm sido usadas por opositores para aumentar a rejeição do presidente em um dos segmentos mais fortes de seu eleitorado, os evangélicos.

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O trecho que viralizou nas redes tem sido compartilhado por páginas de entretenimento, além de usuários declaradamente críticos ao presidente. Os internautas apontam contradição pela relação dele com as igrejas Católica e, especialmente, Evangélica.

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No vídeo, Bolsonaro diz estar em seu sétimo mandato como parlamentar” e nega que, naquele momento, estivesse fazendo campanha à Presidência:

“Não estou candidato a nada. A dois anos atrás, resolvi andar pelo Brasil. Sair da zona de conforto que é um mandato parlamentar. É quase como estar no paraíso para quem não tem responsabilidade. Busquei as regiões, fui atrás de problemas e como resolvê-los sem dinheiro. Onde é que o calo aperta para nós brasileiros, quais são os grandes problemas temos que enfrentar”, diz o presidente.

Com críticas aos governos petistas, sem citar nominalmente o partido ou os ex-presidentes, Bolsonaro também coloca como alvo, inclusive, o Poder Legislativo:

“Nos últimos 30 anos, lamentavelmente, o Poder Executivo e o Legislativo aperfeiçoou-se em criar problemas pra vender facilidades. Não precisa entrar em detalhes”, completa o presidente que, na versão mais longa do conteúdo, alerta para um “perigo ideológico” para o país e diz que é preciso “fugir da política tradicional”, antes de dizer que “o inimigo vermelho está à espreita”.

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