‘A pequena Esperança’: peça sobre relações humanas e meio ambiente estreia em Manaus

'A pequena Esperança' estreia em Manaus dia 26 de agosto (Divulgação)
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium Amazônia

MANAUS (AM) – Viver em comunidade, buscar seu lugar no mundo e superar trauma. Todo ser humano passou por uma dessas vivências ao longo da vida e é sobre elas que tratará a peça “A pequena Esperança“. A história escrita por Geiber Teixeira e dirigida por Nonato Tavares aborda uma das principais características humanas: conviver em sociedade.

O enredo acompanha um homem, que após uma tragédia familiar, é obrigado a buscar refúgio em um lixão, onde é recebido por grupo incomum de anfitriões. No local, ele passa a conviver nessa comunidade de excluídos que se reconhecem como iguais, mesmo com suas diferenças. O homem exilado então sugere a criação de uma república para tomar o lixão como deles.

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Trecho da peça ‘A pequena Esperança (Divulgação)

A estreia acontece no próximo dia 26 de agosto, 19h, no Espaço Cultural Sinttel, localizado na rua Alexandre Amorim, 298, bairro Aparecida, Zona Sul de Manaus. A peça, produzida pela consagrada Cia Vitória Régia, está com a venda de ingressos aberta no valor de R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira).

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À CENARIUM, o autor da peça Geiber Teixeira comentou sobre o processo criativo. “Inicialmente, o trabalho começou com um questionamento do diretor e meu, uma conversa sobre o que iríamos trabalhar e, nesse momento, ainda estávamos naquele furor pelo qual o País vinha passando. Então, nossa atenção se voltou para algo que tem estado oculto, apesar de qualquer mudança que haja no mundo”, pontuou.

“Quem é ignorado? Qual grupo social nunca é lembrado? Por que esta situação não muda? Questões como essa nos instigaram a entrar no processo da “Pequena Esperança”. A segunda fase foi a criação do texto, que teve inicialmente como inspiração uma matéria onde um pai havia assassinado a filha que se chamava Esperança, um caso dos anos 90. Reunimos também outras matérias para a construção do texto”, revelou.

Segundo o escritor, a companhia estava em um momento muito mergulhada na ocasião da pandemia e com a nova peça consegue abordar outros questionamentos. “Foi por meio desses novos exercícios que se concretizou o estado final da obra, que tem como foco principal uma comunidade que, muitas vezes, é invisibilizada e também é completamente ignorada pelo poder público. Para além disso, pensamos em trabalhar assuntos ambientais, principalmente, no ambiente urbano”, disse.

Parte de uma encenação da peça (Divulgação)
Sobre a Cia

A Cia Vitória Régia tem mais de quarenta anos de atividade em todo o Amazonas e outras capitais do País. Um dos principais trabalhos tratam, principalmente, da Amazônia e do meio ambiente, apresentando vários espetáculos, a exemplo de “A maravilhosa história do sapo Tarô Bequê” e “Chico Mendes”. Com seu novo trabalho “A pequena Esperança”, retoma o tema do meio ambiente e o elemento humano.

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