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Alessandro Samartin toma posse à frente da Associação do MP do Amazonas
Alessandro Samartin durante discurso de posse para o biênio 2023/2025 à frente da AAMP (Mencius Melo/Revista Cenarium)
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27 de abril de 2023
Mencius Melo – Da Revista Cenarium
MANAUS – Em cerimônia ocorrida na tarde desta quinta-feira, 27, no auditório da sede do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), a diretoria da Associação Amazonense do Ministério Público (AAMP) tomou posse tendo o promotor Alessandro Samartin como presidente e Carla Santos Gonzaga como 1ª vice-presidente. O evento contou com a participação de autoridades da área do Direito, como promotores, advogados, procuradores, representantes de entidades ligados ao MP local e nacional, imprensa e amigos e familiares dos gestores empossados pela chapa “Integração e Desenvolvimento”.
Após as falas dos convidados, o promotor Alessandro Samartin subiu ao púlpito para o discurso de posse. Em sua fala, o presidente reeleito para conduzir a AAMP no biênio 2023/2025 relembrou sua luta para entrar na entidade nos tempos em que residiu em Maceió. De acordo com ele, a proximidade com o Amazonas lhe rondava há muito. “Costumo dizer, sempre, que já conhecia Manaus há muito tempo porque morei a vida toda em minha cidade natal, numa rua chamada Manaus”, contou com bom humor.
Em meio a agradecimentos aos membros do MP e integrantes da sua gestão, Samartin destacou a luta e os lutadores do MP. “Quando se assume uma missão deve-se preparar o coração para amar e o corpo para suportar as iniquidades, por isso, agradeço aos guerreiros e guerreiras que aceitaram essa missão junto comigo”, agradeceu. Em entrevista à REVISTA CENARIUM, logo após a posse, Alessandro Samartin adiantou a agenda que deve nortear sua gestão durante os próximos dois anos.
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Mesma pegada
Samartin declarou que a gestão reeleita irá manter o mesmo ritmo. “Vamos seguir com a mesma ‘pegada’, desde o início da gestão anterior, que é realizar novos projetos e dar continuidade aos que já estão em andamento. Vamos também fortalecer a agenda acadêmica, que é um ponto que precisamos recuperar, porque o conhecimento e o pensamento crítico podem nos ajudar a auxiliar melhor na construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destacou.
Questionado se o AAMP e o MP irão abrir mão de uma agenda política, ele respondeu: “Jamais! Nós fazemos parte do arcabouço político do Estado, óbvio que não substituímos nenhum representante eleito pelo povo, mas somos nós, enquanto MP, que fiscalizamos que esses representantes do povo cumpram os mandamentos constitucionais”, afirmou. Nos últimos anos, o MP esteve na mira da PEC 5, um projeto de emenda que limitava sua atuação e amordaçava os procuradores e promotores.
Sobre isso, Alessandro Samartin comentou: “Somos defensores da ordem jurídica, o MP não age ou defende suas prerrogativas por ideia de autossuficiência, até porque não estamos dentro de nenhum poder, e isso tem uma razão, porque nós, primeiramente, defendemos o Estado democrático de direito. Somos encarregados de um conjunto de missões que só podem ser desenvolvidas se tivermos proteções, porque somos a proteção da proteção, somos os defensores da sociedade”, afirmou.
Desafios e influências
Presente ao evento, Carla Cristina Souza, promotora e diretora da mulher na AAMP, destacou a atuação de Alessandro Samartin. “Ele vem reconduzido depois do biênio em que ele administrou bem as alocações de recursos da associação e teve êxito na economia da entidade. Além disso, Alessandro também possui um trânsito muito forte na Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e isso nos dá muita visibilidade. A visibilidade de um MP estadual na conjuntura do MP brasileiro”, ressaltou.
Além das qualidades administrativas, Carla Souza elencou outros pontos que são desafios para a gestão de Samartin. “Como mulher, vejo que ele é um visionário ao trazer as mulheres para uma atuação mais pujante na AAMP. Ao me convidar, ele me instigou a construir uma atuação mais presente e participativa das mulheres, e isso é importante porque ainda temos e vivemos, no Brasil, em um sistema de Justiça muito machista e patriarcal”, criticou. “Ele nos chamou para potencializar as mulheres na associação”, finalizou a promotora.
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