AM reduz taxa de desocupação, mas ainda está entre os dez com mais desempregados

O indicador mede a diferença entre contratações e demissões (Arquivo/Semcom)
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium Amazônia

MANAUS (AM) – O Amazonas apresentou redução na taxa de desocupação no 2º trimestre de 2023 em relação ao trimestre anterior, chegando a 9,7% de pessoas em idade para trabalhar desocupadas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 15, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), referente a Mercado de Trabalho, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A desocupação é configurada por pessoas com 14 anos ou mais que ainda não trabalham formalmente, portanto, não compõem a renda do domicílio. Também serão consideradas desocupadas as pessoas que não procuram trabalho no período de 30 dias da pesquisa, assim como quem já tinha acertado algum início de trabalho em prazo de três meses.

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Fachada da Secretaria de Estado do Trabalho (Divulgação)

Segundo o IBGE, o Estado teve uma redução de 0,8 pontos percentuais na desocupação no 2º trimestre e de 0,7% em relação ao mesmo período no ano de 2022. O quantitativo de pessoas desocupadas no segundo trimestre ficou estimado em 187 mil pessoas.

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Já os dados de nível de ocupação apontam que a quantidade de pessoas aptas a trabalhar aumentou para 55,4%, representando a entrada de 43 mil novos trabalhadores no mercado, alcançando a marca de 1.747.000 pessoas ocupadas no Amazonas.

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Apesar da redução, observando o parâmetro nacional, o Amazonas permanece entre os dez Estados com maior taxa de desocupação do País, ocupando a oitava posição, empatado com Piauí e Alagoas. No topo da tabela estão: Pernambuco, com 14,2%, Bahia, com 13,4%, Amapá, com 12,4%, Rio de Janeiro, com 11,3%, Paraíba, com 10,4%, Sergipe, com 10,3%, Rio Grande do Norte, com 10,2%, seguido de Amazonas, Piauí e Alagoas empatados com 9,7%.

Ocupação e Informalidade

Conforme o levantamento, a maior parcela da variação positiva de postos de trabalho ocupados corresponde aos trabalhadores do setor público com 16 mil novos postos e em segundo lugar, do setor privado, com 10 mil postos. No segundo trimestre, os empregadores tiveram uma redução de 13,3% em relação ao trimestre anterior, uma redução de 7 mil postos.

Já os trabalhadores autônomos sem CNPJ aumentaram em 12 mil novos postos o índice de ocupação em comparação com o mês anterior. Com todos os movimentos na posição na ocupação, a taxa de informalidade flexionou para 56,8%. Embora a queda seja muito pequena em relação ao trimestre anterior, é a menor taxa desde o primeiro trimestre de 2019.

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