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Amazônia Legal: desmatamento no Acre registra alta de 133% em fevereiro
A Amazônia Legal teve 325 quilômetros quadrados de seu território destruído no mês de fevereiro (Ramon Aquino/Reprodução)
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23 de março de 2023
Priscilla Peixoto – Da Revista Cenarium
MANAUS – O Estado do Acre apresentou, somente em fevereiro, 7 quilômetros quadrados (km²) de mata derrubada na região, o índice equivale a uma alta de 133% em relação ao mês de janeiro, quando 3km² de desmatamento foram registrados no Estado. Os dados são do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) lançados neste mês de março.
Segundo o Imazon, a devastação no Estado do Acre representa, atualmente, 2% do total, na Amazônia Legal, que teve 325km² do seu território destruído no mês de fevereiro, o que também representa uma alta de 7% em relação a fevereiro de 2022, quando o desmatamento somou 303km².
Na lista dos Estados com maiores percentuais desmatados estão Mato Grosso, com 48%; Pará, com 19%; Amazonas, em terceiro lugar, com 17%; Rondônia e Roraima, com 6%; Tocantins e Maranhão, com 1%.
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Em janeiro, a região da Amazônia Legal teve 198km² de área desmatada, o que equivale a 24% menos que o mesmo mês do ano passado, quando o total de mata devastada, naquele período, foi de 261km². Na ocasião, o Acre representou 1% do total na Amazônia Legal.
Ainda em janeiro, o Imazon, por meio do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), apontava índices de redução quanto à derrubada da floresta no Estado acreano. Foram 63% de desmatamento a menos, se comparado ao mesmo período de 2022. Em janeiro do ano passado, o desmatamento alcançou 8km².
Das mais de 800 áreas de proteção da região acreana, ao menos, 650 estão sob risco de desmatamento, neste ano. Dentre as áreas afetadas, está a Reserva Extrativista Chico Mendes, que só de setembro a novembro do ano passado, por exemplo, acumulou 42km² de área devastada.
“Em fevereiro de 2023, a maioria (77%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (15%), Unidades de Conservação (7%) e Terras Indígenas (1%)”, informa o monitoramento.
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