Belém recebe Festival Amazônia Mapping em agosto

A Amazônia é a protagonista do evento que desembarca em Belém no dia 5 de agosto (Divulgação)
Da Revista Cenarium*

BELÉM (PA) – Nos dias 5 e 6 de agosto, o Museu do Estado do Pará, em Belém, vai receber o Festival Amazônia Mapping, um dos maiores eventos de arte e tecnologia do Brasil. A edição será especial de aniversário de 10 anos de realização e a participação é gratuita.

A programação contará com shows inéditos, performances artísticas e projeções mapeadas de artistas nacionais e internacionais em lugares da capital paraense. Além disso, serão realizadas oficinas formativas fomentando a criatividade dos artistas e profissionais locais, nos dias 3 e 4 de agosto, com inscrições no site do Festival Amazônia Mapping.

O festival Amazônia Mapping propõe o reconhecimento da cultura da Amazônia como potencializadora de debates sobre a importância da preservação do bioma e do respeito à diversidade cultural da região em um momento em que as atenções se voltam para Belém, que será sede da COP30, o mais importante evento internacional sobre o clima e que acontecerá em novembro de 2025.

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Em sua trajetória de 10 anos, o Amazônia Mapping, precursor entre os festivais de mapping do Brasil, movimentou o Pará: cerca de 200 artistas já passaram pelo festival, que alcançou durante esse tempo um público de mais de 50 mil pessoas, promovendo e fomentando encontros inéditos entre a arte e o público. Em 2020, realizou uma edição 100% on-line e foi o grande vencedor da categoria “Inovação: Música e Tecnologia”, importante prêmio da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira do mercado da música da América Latina.

Programação

Sob curadoria de Roberta Carvalho, artista visual, diretora artística e idealizadora do Festival Amazônia Mapping, as apresentações de vídeo mapping acontecerão do lado externo do museu e contará com obras de Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista, da maranhense Ge Viana, do duo paulista VJ Suave em colaboração com Glicéria Tupinambá, dos paraenses Nay Jinknss, Matheus Almeida, Moara Tupinambá, Astigma VJ e Evna Moura. Também serão exibidos os trabalhos selecionados por meio do edital, que selecionará cerca de 15 produções de artistas de todo o País até 30 de julho com premiações em dinheiro.

A proposta do festival é trazer um novo olhar para a paisagem urbana (Divulgação)

Dentro do museu também haverá sets de DJs convidados e projeções de desenhos feitos ao vivo por artistas visuais da cidade. Essa ação é o resultado da oficina de Tagtool ministrada pelo artista Ygor Marotta, do duo VJ Suave.

O edital é um chamamento público para artistas de todo o País que desejem ter suas obras integrantes na programação do Festival Amazônia Mapping 2023. A iniciativa reafirma a força da cultura produzida e difundida na Amazônia e dá protagonismo à arte de criadores de todo País. É uma oportunidade única de estar presente em um festival que acontece na Amazônia em um momento tão importante para nossa região, que protagoniza o debate acerca das questões climáticas mundiais”, afirma Roberta Carvalho.

Além das projeções mapeadas, em ambas as datas acontecerão shows inéditos, em diálogo com os artistas convidados. No dia 5, o grupo UAPI – Amazônia Percussiva abre o palco e convida o mestre da guitarrada Manoel Cordeiro e o artista multimídia Astigma VJ para uma apresentação única. Na mesma noite, acontece o show especial Amazônia PopAíla convida Felipe Cordeiro e Victor Xamã, com visuais de Roberta Carvalho, um encontro de vozes do Norte levantando o público com a sonoridade pop amazônica.

Já no dia 6, a segunda noite do festival, o Clube da Guitarrada recebe o grande Mestre Solano, dono da conhecida canção Americana, e promete muita lambada, cumbia e sons latinos. “O festival apresenta uma  Amazônia que quebra estereótipos. É uma Amazônia que é floresta, que é cidade, urbana, periférica, tecnológica e ancestral ao mesmo tempo. Os shows foram pensados a partir desse ponto de partida, valorizando artistas do Norte e promovendo esse encontro entre diferentes estilos. A música brasileira nasce nas bordas do País”, diz Aíla, cantora e diretora artística do projeto.

Festival em Alter do Chão

Além de Belém, o festival desembarca no dia 30 de setembro em Alter do Chão, na Paróquia Nossa Senhora da Saúde.

Após 10 anos de atuação, o Festival Amazônia Mapping continua a ecoar seu papel para a Amazônia e transforma a ocupação de espaços históricos. Desta vez, não será diferente, esperamos que, cada vez mais, as pessoas adentrem a Amazônia para além do que conhecem”, destaca Roberta Carvalho.

Realizado pelo Ministério da Cultura e governo federal, com idealização e produção da 11:11 Arte, o projeto tem patrocínio da Heineken e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Rouanet), da Oi, da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Semear), via Fundação Cultural do Pará e Governo do Estado do Pará.

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(*) Com informações da assessoria
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