Bicentenário da Independência no AM é tema de apresentação na Nilton Lins

Monumento em homenagem a Tenreiro Aranha. A construção do monumento foi proposta pelo vereador Silvério Nery, em 11 de maio de 1883, sendo presidente da província, José Lustosa da Cunha Paranaguá (Reprodução)

Com informações da assessoria

MANAUS – Um dos mais importantes historiadores amazonenses, Luís Balkar Pinheiro, é o convidado especial da Aula Magna que abre o ano letivo de 2022 do curso de História, da Universidade Nilton Lins, nesta quinta-feira, 17, na sede da instituição em Manaus.

Com o tema “Os 200 anos de Independência e seus Significados para a Amazônia”, o evento também faz parte da programação do 6° Encontro Estadual de História da Associação Nacional de História (ANPUH) e, de acordo com o coordenador do curso de História da universidade, Rodolpho Luiz Almeida, irá debater todo o processo provocado na região, a partir da declaração de D. Pedro I, em setembro de 1822.

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“Em meio a tantos contratempos e fatos, na sociedade atual, a Universidade Nilton Lins promove este debate sobre o bicentenário da Independência como uma marca importante que precisa ser resgatada e também estudada e avaliada pelos historiadores, universitários e por toda a sociedade”, destacou Rodolpho Luiz.

Luís Balkar Pinheiro é o convidado especial da Aula Magna que abre o ano letivo de 2022 do curso de História da Universidade Nilton Lins (Reprodução)

Luís Balkar irá abordar, na Aula Magna, como a Amazônia e o Amazonas que, na época faziam parte da unidade administrativa do Grão-Pará, que por sua vez respondia diretamente a Portugal, foram anexados ao recém-criado império brasileiro, em 1822, e como este novo sistema de governo, posteriormente, vai tratar a região como um território de “segunda classe”, em comparação com o Sul e Sudeste do País, fato que, segundo o historiador, persiste até os dias atuais nas políticas públicas desenvolvidas pela União.

Balkar também irá traçar um histórico de como a declaração de independência afetou a vida da população que residia na então capitania de São José do Rio Negro e como esses processos de colonização e ocupação geraram tensões e reflexos sociais como a Cabanagem. “Será importante mostrar a composição do processo da Independência com o contexto no Amazonas, um processo de tensões e de muito derramamento de sangue”, destacou Luís Balkar.

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