Com informações da assessoria
RIO – A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), por meio da Comissão de Combate às Discriminações que tem o deputado Carlos Minc (PSB) como presidente, vai pedir que a Polícia Federal amplie as investigações contra o crime de racismo sofrido pelo participante do Big Brother Brasil 22, o ator Douglas Silva, na última sexta-feira, 21.
O ator foi alvo de xingamentos e ataques racistas de um blog que usou uma foto do grupo supremacista branco americano Klu Klux Klan para ofender o brother.
Na tarde de última quarta-feira, 26, o advogado da Comissão da Casa Legislativa carioca, Daniel Vargas, e o advogado do ator Ricardo Brajterman estiveram na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no centro do Rio, para denunciar o crime e descobrir a autoria das postagens. Segundo a polícia, o responsável pelo site já foi identificado e seria um militante neonazista de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
“É algo mais sério do que parece. Estamos falando de um sujeito filho de policial que está ligado a nazismo e terrorismo. Vamos agir junto à Polícia Federal imediatamente. Essa não é uma articulação pontual de um racista isolado isso é supremacismo branco com articulação nazista”, afirmou.
O deputado ainda lembrou que a Comissão já agiu junto com a polícia para solicitar a prisão de outros grupos nazistas e está empenhada em resolver essa questão.
Segundo Minc, situações como essa – de racismo -, apesar de sempre terem existido, se intensificaram nos últimos anos. “A gente precisa fazer um acompanhamento e criar novos mecanismos na Assembleia, até mesmo para esclarecimento e educação da população. A comissão tem recebido muitas denúncias. É muito triste, em um momento de pandemia, a gente ver o ódio e essa violência tão fortes”, analisou.
Intimado
O jornalista e colunista do Portal IG Gabriel Perline foi intimado pela Justiça nessa segunda-feira, 31, por relacionar as participantes do Big Brother Brasil 2022, Eslovênia Marques de Lima, de 25 anos, e a goiana Laís Caldas, de 30 anos, ao crime de racismo.
A notificação chegou ao profissional de comunicação após ele assinar uma matéria mostrando a paraibana e a goiana simulando movimentos de um macaco logo após falarem que iriam votar, no paredão de domingo, 30, em Natália Deodato.
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