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Dois veículos são retirados do local de desabamento de ponte na BR-319; um paciente continua internado no HPS Platão Araújo
Nesta sexta-feira, 30, foram retirados um caminhão baú Volkswagen e um veículo Kombi da área do desabamento (Divulgação)
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30 de setembro de 2022
Karol Rocha – Da Revista Cenarium
MANAUS – Até o início da tarde desta sexta-feira, 30, dois veículos haviam sido retirados da área do desabamento sobre o Rio Curuçá, na BR-319, no município de Careiro da Várzea, no Amazonas. Das 14 pessoas feridas na tragédia ocorrida na quarta-feira, 28, um idoso, de 60 anos, permanece internado no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, Zona Leste de Manaus.
O homem é do município de Careiro Castanho e teve fratura em diversas partes do corpo devido ao acidente. De acordo com um boletim enviado pelo Governo do Amazonas, o paciente está lúcido e aguardando avaliação cirúrgica. As outras 13 pessoas receberam alta hospitalar e deixaram as unidades de saúde.
Quanto à quantidade de óbitos, quatro corpos foram resgatados até a quinta-feira, 29. No Instituto Médico Legal, as vítimas foram identificadas como Marcos Rodrigues Feitoza, 39 anos; Rômulo Augusto de Morais, 36 anos; Maria Viana Carneiro, 66 anos, e Darliene Nunes Reis da Cunha, 25 anos.
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Nesta sexta-feira, 30, foram retirados um caminhão baú Volkswagen e um veículo Kombi. Outros quatro veículos retirados foram uma caminhonete Mitsubishi L200 de cor branca; um veículo Logan de cor prata; um veículo Spin preto e um caminhão Volkswagen baú na quinta-feira, 29. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), as equipes de busca seguem com os trabalhos pelo terceiro dia seguido na área do acidente.
A operação integrada, envolvendo Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), Polícia Civil (PC_AM), Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), bombeiros, Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), continua neste sábado, 1°.
Veja vídeo da retirada do veículo:
Reconhecimento de vítimas
No Instituto Médico Legal (IML) do Amazonas, um plano de contingência foi montado para realizar o reconhecimento das vítimas que chegarem mortas por causa do desabamento da ponte sobre o Rio Curuçá, na rodovia federal BR-319. Responsável por fazer o trabalho de necropsia nos corpos, o IML destaca, ainda, a diferença entre reconhecimento e identificação científica e a importância do entendimento por parte dos familiares das vítimas. Ainda na quinta-feira, 29, uma quarta vítima foi reconhecida pela família.
“Estamos dando prioridade para essas perícias, nosso trabalho é técnico e científico, e também no sentido de fazer a liberação o quanto antes, dentro das possibilidades periciais, para os familiares”, afirmou a dirigente do Departamento de Polícia Técnico-Científica, Margareth Vidal.
A dirigente também explicou que o trabalho de identificação científica das equipes é dividido em três categorias: papiloscópica, por meio de impressões digitais; odontolegista, por meio da arcada dentária; e genética forense, por DNA.
“O reconhecimento é aquele onde a família vai olhar, identificar algumas características e afirmar que aquela pessoa é o seu parente. Com base nisso, a perícia vai fazer a identificação e isso dependente do Estado de conservação dos corpos. Por este motivo, pode existir alguma situação em que um corpo demore mais para ser liberado, porque vai depender dessa identificação, então, é muito importante nesse momento que as pessoas entendam a diferença entre reconhecimento e identificação”, finalizou.
Apuração do acidente
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que em função de vistoria anterior, ao constatar a necessidade de manutenção, o órgão imediatamente acionou a empresa responsável pelo trecho, que já estava mobilizada para iniciar os trabalhos pelos bueiros e cabeceiras. A ponte estava operando apenas com uma faixa e, devidamente, sinalizada.
A causa oficial do incidente está em apuração. Nessa quarta-feira, o diretor-geral do Dnit, general Santos Filho, acompanhado do diretor de Infraestrutura Rodoviária, Lucas Vissotto e mais 4 engenheiros, estiveram no local para coleta de dados e estudos iniciais para investigar as possíveis causas da ruptura e definir ações prioritárias junto a oficiais do Exército brasileiro.
Providências
O ministro da Infraestrutura determinou ao Dnit que prestasse o devido socorro às vítimas, em parceria com os demais órgãos envolvidos. Verificada a viabilidade técnica, pelo Dnit, de implantação da ponte móvel LSB, em parceria com o Exército brasileiro, os militares iniciaram a mobilização com equipamentos e realizaram ações necessárias para deslocamento da estrutura, até o local, a partir de Porto Velho (RO), com o objetivo de restaurar o tráfego no menor prazo possível.
O trabalho para decretação de emergência e as tratativas para reconstrução completa da ponte já foram iniciados pelo Dnit.
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