El Niño: Brasil deve experimentar estação seca no Norte e Nordeste e chuva nas regiões Sul e Sudeste

El Niño no País pode afetar Amazônia (Reprodução)
Da Revista Cenarium*

RIO DE JANEIRO – O começo do inverno, na próxima quarta-feira, 21, deve trazer mais chuva para a Região Sul do Brasil. Com a influência do fenômeno El Niño, o País deve experimentar uma estação mais chuvosa que o normal, no Sul e Sudeste, e mais seca em toda a metade norte do País.

O afastamento do ciclone extratropical que causou vítimas e destruição no Rio Grande do Sul, na última semana, vai continuar favorecendo o tempo frio e seco que começou neste sábado, 17, na região. Porto Alegre deve ter mínima de 6 graus Celsius (°C) na segunda-feira, 19, e Curitiba, de 7°C.

O tempo frio deve provocar geadas em cidades dos três Estados, neste domingo, 18, o que deve se repetir na segunda-feira, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Climatempo.

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Pancadas de chuva devem voltar a ser registradas na capital gaúcha na quarta-feira, 21, e na quinta-feira, 22, quando a temperatura sobe um pouco, mas não passa de 20°C, segundo o Inmet.

No Sudeste, onde o frio levou mínimas de 8,5°C à capital paulista, a previsão do Inmet é que as baixas temperaturas devem continuar, com mínima, em São Paulo, de 12°C, na segunda-feira, 11°C, na quarta-feira, e 10°C na quinta-feira.

Belo Horizonte também pode começar o inverno com mínima de 10°C e, para o Rio de Janeiro e Vitória, estão previstas mínimas de 15°C e 16°C, respectivamente.

Pessoas andam em rua alagada (Reprodução/EBC)

El Niño

O inverno deste ano terá impacto do fenômeno El Niño, que afeta o Brasil aumentando a seca no Norte, Nordeste e parte norte do Centro-Oeste, e provocando o oposto no Sudeste e Sul, com volumes de chuva maiores que o normal.

O fenômeno ocorre quando as águas do Oceano Pacífico, na faixa da Linha do Equador, aquecem mais do que o normal, o que altera o sistema de ventos em toda a América do Sul, impedindo que as frentes frias que vêm do Sul avancem além do Sudeste do Brasil.

O Centro de Previsão Climática da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa) confirmou que o El Niño já se formou e tende a se fortalecer ao longo do inverno. O fenômeno não tem um tempo previsível de duração, e pode se estender entre seis meses a dois anos.

Leia mais: Entenda como especialistas descobrem se um desastre foi ou não causado pelas mudanças climáticas
(*) Com informações da Agência Brasil
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