No AM, Ajeb homenageia ‘Mulheres que fazem a diferença’ nas categorias ‘Pioneirismo’ e ‘Responsabilidade Social’

As homenageadas atuam em diferentes áreas e fazem a diferença na sociedade (Ricardo Oliveira/CENARIUM)
Karol Rocha – Da Revista Cenarium

MANAUS – Onze figuras femininas receberam o título de “Mulheres que Fazem a Diferença” nas categorias “Pioneirismo” e “Responsabilidade Social”, nesta sexta-feira, 26, em Manaus. As homenageadas atuam em diferentes áreas e fazem a diferença na sociedade, conforme a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – Coordenadoria Amazonas (Ajeb-AM). O evento foi realizado no auditório do Colégio Martha Falcão, Zona Centro-Sul de Manaus.

“Aqui são mulheres que têm mérito por conta da construção e transformação social e atuação delas no mundo. Por meio desse ambiente profissional, muitas vezes elas conseguem transformar a vida de muitas pessoas”, comentou a presidente da Ajeb-AM, jornalista Dora Paula, que destacou, ainda, o mérito das homenageadas.

“Essas mulheres merecem visibilidade por tudo o que fazem. A gente precisa ter amor pelo próximo e obstinação de fazer a diferença e, assim, o mundo pode ser melhor”, declarou a jornalista durante seu discurso no evento.

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Dora Paula, presidente da Ajeb-AM (Ricardo Oliveira/CENARIUM)

A líder da Associação de Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro, em Manaus, Clarisse Gama, é uma das mulheres homenageadas na categoria “Responsabilidade Social”. Situada na capital amazonense, a associação tem o objetivo de defender os direitos dos povos indígenas e se dedica às mulheres indígenas do Amazonas.

“A associação defende, principalmente, o direito das mulheres indígenas. A gente atua com 80 mulheres de diferentes etnias e nós estamos nessa contínua luta e defesa dos nossos direitos. A homenagem eu não carrego sozinha, eu dedico a essas dezenas de mulheres”, disse Clarisse.

Clarisse Gama é líder da Associação de Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro, em Manaus (Karol Rocha/CENARIUM)

Homenagens

Entre as homenageadas da categoria “Pioneirismo” estão: Eunice Michiles, considerada a primeira senadora do Brasil; a desembargadora Marinildes de Mendonça Lima, a primeira mulher a assumir a presidência do Judiciário estadual do Amazonas e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM); primeira mulher a presidir o Conselho de Contabilidade do Amazonas, Lucilene Viana e Maria de Fátima Cruz, primeira mulher Tuxaua da comunidade.

No reconhecimento que compõe a categoria “Responsabilidade Social” estão: Clarisse Gama, líder das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro, Tiana Sampaio, artista plástica amazonense reconhecida, internacionalmente, a médica psiquiatra Ana Maria Marques e a enfermeira Ana Paula Nascimento, que atuou de forma voluntária no combate à Covid-19.

Além delas, recebem a honraria por “Responsabilidade Social”, a professora Ritta Haikal, referência de Língua Portuguesa, no Amazonas, e a professora Walda Cordeiro de Matos, presidente do Centro de Formação Vida Alegre, que realiza ações e projetos de promoção humana.

Pela primeira vez, a Ajeb-AM concede uma homenagem póstuma. A primeira amazonense homenageada in memorian é a professora Martha Falcão, que dará nome a turma de 2022. A educadora foi precursora da educação ambiental no Amazonas.

Professora Martha Falcão também foi homenageada (Ricardo Oliveira/CENARIUM)

Indicações

A primeira senadora do Brasil, Eunice Michiles, e a líder das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro, Clarisse Gama, foram indicadas pela jornalista e diretora-geral da Revista Cenarium, Paula Litaiff. Para ela, Eunice Michiles representa a força, a coragem e a vontade de lutar, em prol dos que precisam de ajuda, e expressa a importância de ocupar o lugar de fala enquanto mulheres. Já sobre Clarisse Gama, a escolha se deu pela luta em prol da coletividade e do bem viver dos povos indígenas.

No Amazonas, a Ajeb foi criada em 2018 (Ricardo Oliveira/CENARIUM)

Ajeb

A Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil é um organismo nacional criado em 1970 e conta com várias coordenadorias pelo País. No Amazonas, a entidade foi criada em 2018, com o objetivo de valorizar o protagonismo feminino por meio da escrita. É uma organização literária, apartidária e sem fins lucrativos. Tem como lema: “A perenidade do pensamento pela palavra”.

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