Empreendedores apostam na criatividade para transformar negócios durante pandemia

Além da emergência sanitária, o desemprego que já atinge taxa recorde de 14,7%, tem provocado mudanças na rotina dos empreendedores.(Reprodução/Internet)
Gisele Coutinho – Da Revista Cenarium

MANAUS – Microempreendedores detalham neste sábado, 3, como têm inovado e criado novos métodos para vender produtos ou serviços durante a pandemia. Além da emergência sanitária, o desemprego, que já atinge taxa recorde de 14,7%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem provocado mudanças na rotina dos empreendedores.

A gastrônoma Juliana Motta, de 29 anos, trabalha com bolos há sete anos e criou um empreendimento voltado ao ramo quando fazia pesquisas para o próprio casamento. “Eu entrei nesse mundo novamente e o amor por bolos voltou. Me deparei olhando para minha cozinha, para os utensílios e vi que tinha praticamente todo material para recomeçar”, diz a jovem.

Criada há dois meses, a Cake Boutique, marca criada por Juliana, trabalha com bolos decorados com buttercream, naked cakes e bolos vulcão de chocolate. Mesmo recente, a iniciativa já é sucesso, de acordo com Juliana, o Instagram é a ferramenta principal para divulgar as doçuras.

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Negócios digitais

A especialista em Marketing Digital Jamile Galvão conta que o marketing digital abre portas e não exige um grande investimento. “Apenas planejamento e produção, é uma via que pode ajudar a vender, principalmente nesse momento de distanciamento social”, diz a especialista.

O empresário Henrico Cruz, de 40 anos, inovou na capital amazonense ao criar uma plataforma “Vitrine Digital”, para auxiliar vendas para micro e médios empreendedores. “Identifiquei que o problema não era apenas do autônomo ou do microempreendedor e sim geral”, conta ao descrever o surgimento da ideia.

A Vitrine Virtual é uma plataforma criada por um amazonense para modernizar vendas online (Divulgação/ Instagram)

Os serviços estão disponíveis no site e possuem atendimento para segmentos de vestuário, calçados, cosméticos, lanchonetes, bem como restaurantes, bebidas, floriculturas, e até mesmo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de acessórios e outros.

“Percebi que algumas pessoas tinham a necessidade e a preocupação de vender seus produtos, pois o momento era nebuloso, com as informações de que o comércio fecharia por 15 dias, alguns empresários se adiantaram e estavam em busca de uma solução para não ficar com os produtos nas prateleiras parados”, finalizou.

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