Da Revista Cenarium*
BRASÍLIA – Empossado nesta terça-feira, 28, o novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, afirmou que a nova gestão trabalha em uma estrutura “muito menor” do que gostariam, e que precisará se “desdobrar” para realizar as atividades.
Agostinho destacou o combate ao desmatamento e ao incêndio florestal como uma das prioridades e desafios do órgão fiscalizador. A cerimônia foi acompanhada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.
“Estamos trabalhando para, de forma muito criativa, conseguir trabalhar com uma estrutura muito menor que gostaríamos. Mas a gente vai se desdobrar, tenho certeza da capacidade de todos aqui”, disse.
Ainda segundo o novo gestor, o Ibama começará a interditar regiões com indícios de desmatamento ilegal já nas próximas semanas. Em caso de interdição do órgão, o proprietário da terra é proibido de realizar intervenções no local.
“Vamos reiniciar o trabalho de embargo remoto. Então, as áreas desmatadas ilegalmente serão embargadas. As pessoas precisam entender que acabou o tempo da impunidade”, declarou. – O tema dos incêndios florestais, não teremos tranquilidade. Os incêndios serão piores e devemos estar preparados.
O nome de Rodrigo Agostinho, ex-deputado federal pelo PSB, foi escolhido por Marina Silva. Ele foi presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara e coordenador da Frente Parlamentar Ambientista do Congresso.
A última gestão do Ibama, no Governo Bolsonaro, de Eduardo Bim, foi marcada pela redução de recursos e servidores. Escolhido por Salles, Bim buscou desburocratizar a concessão de licenças ambientais concedidas pelo órgão e ignorou condicionantes impostas a infratores ambientais.
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