Início » Central da Política » Equipamentos de garimpeiros são destruídos por militares em território Yanomami
Equipamentos de garimpeiros são destruídos por militares em território Yanomami
Agentes federais explodem equipamentos de garimpeiros em Território Indígena Yanomami (Divulgação)
Compartilhe:
24 de junho de 2024
Da Cenarium*
MANAUS (AM) – Cinco acampamentos montados por garimpeiros ilegais foram destruídos durante a segunda fase da Operação Catrimani 2, em Território Indígena Yanomami, em Roraima. A ação foi realizada na sexta-feira, 21, e no sábado, 22. Participaram da ação militares das Forças Armadas, Polícia Federal (PF) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiental e dos Recursos Renováveis (Ibama).
A operação dos agentes federais ocorreu nos garimpos Feijão Queimado e Hakoma. Ao todo, foram empregados 12 militares, dois integrantes do Ibama e dois agentes da PF. Os acampamentos já estavam esvaziados quando os militares chegaram. Na fuga, os garimpeiros deixaram para trás equipamentos de cozinha, refrigeradores, roupas e tendas grandes.
Segundo os militares, a estrutura dos acampamentos indicava que os espaços eram usados para permanência a longo prazo. Na operação foram destruídos nove motores de barcos e cinco geradores de energia usados pelos garimpeiros nas atividades ilícitas.
PUBLICIDADE
“A ação faz parte da Operação Catrimani 2, coordenada pelo Ministério da Defesa e realizada em articulação com a Casa de Governo, responsável pela atuação do Governo Federal em Terra Indígena Yanomami“, disse o ministério, em nota.
Vista aérea durante ação de militares em Terra Indígena Yanomami (Divulgação)
A Operação Catrimani foi aberta pela Defesa em janeiro, como desdobramento das ações implementadas pelo Governo Federal em 2023 para combater o garimpo ilegal na TI Yanomami. O objetivo é interromper a logística das atividades garimpeiras e apoiar a Casa de Governo, criada pela gestão petista para atender a população indígena.
A primeira fase da operação durou de janeiro a março e enviou 360 toneladas de suprimentos para 236 comunidades indígenas. A segunda fase da Catrimani começou em abril e segue em operação com mais de 800 militares.
A atuação das Forças Armadas na proteção da Terra Indígena Yanomami foi criticada no início do ano. O emprego dos militares foi intenso nos primeiros meses de 2023, com o fechamento do espaço aéreo. Na época, milhares de garimpeiros deixaram o território indígena e a água barrenta nos rios mudou de cor com a redução da extração do minério.
O avanço no primeiro semestre do ano passado sofreu revés após os militares esvaziarem seus efetivos no território. O fim do ano marcou a retomada da força da extração ilegal de ouro e cassiterita na região.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Cookies Estritamente Necessários
O cookie estritamente necessário deve estar ativado o tempo todo para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.