Estudantes da rede estadual do AM criam projeto para descarte consciente de pilhas e baterias

Para disseminar a informação pela escola, as equipes produziram cartazes e folhetos sobre o tema, além de apresentações em sala de aula (Divulgação)
Da Redação

MANAUS – Descartar corretamente resíduos eletrônicos é uma atitude necessária e que contribui para a preservação do meio ambiente e saúde da população. A Escola Estadual Sant’Ana, na zona centro-sul de Manaus, por meio do projeto Programa Ciência na Escola (PCE), colocou em prática uma campanha de coleta e descarte correto de pilhas e baterias.

Em julho deste ano, ao perceber a necessidade da campanha, a professora de Química, Cely Cristina, apresentou o projeto aos alunos. Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), três estudantes do Ensino Médio integraram a equipe, foram contemplados com bolsas e seguem nas atividades.

Cely relata a estratégia pensada pela equipe para a coleta do material. “Haverá uma feira aqui na escola, onde nós iremos divulgar o nosso projeto e solicitar que os alunos comecem a recolher todas essas pilhas que seriam jogadas no lixo comum e trazer para coletarmos, depositando nos nossos ‘papa-pilhas’”.

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Os “papa-pilhas” são recipientes confeccionados pelos próprios alunos para guardar o lixo até que, por fim, esse lixo seja transportado até os postos oficiais de coleta. Esses postos estão localizados em Manaus, em shoppings, supermercados e lojas de departamentos.

Conscientização

As mobilizações do projeto já estão resultando em novas atitudes pelos alunos. Caio Henrique, da 1ª série, por exemplo, conta que, depois das informações sobre o impacto do material no meio ambiente, pretende descartar os resíduos em locais adequados.

“Eu gostava de jogar bastante videogame, as pilhas acabavam rápido e eu só jogava elas no lixo normal. Agora, com toda essa informação que eu tenho, com certeza vou procurar um local adequado para o descarte delas”, frisa o estudante.

Para disseminar a informação pela escola, as equipes produziram cartazes e folhetos sobre o tema, além de apresentações em sala de aula.

“Aprendi que as pilhas são compostas de materiais extremamente tóxicos, como cádmio, mercúrio e o chumbo, materiais que podem trazer doenças como câncer e mutações genéticas”, explicou a aluna Isabela da Silva, da 1ª série, compartilhando um pouco do conhecimento que adquiriu na atividade.

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