Fiocruz desenvolve projeto que une cultura e ciência para equidade de gênero e raça

Imagem que representa o tema da equidade de gênero (Reprodução)
Da Revista Cenarium Amazônia*

BRASÍLIA (DF) – O projeto Plantando e colhendo: cultura e ciência para equidade de gênero e raça é desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz, a partir de parceria entre o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), o Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e o Coletivo Negro Fiocruz. A iniciativa é a junção de ações dessas diferentes instâncias e tem o objetivo de fortalecer a equidade de gênero e raça por meio de atividades culturais e científicas, como a criação de conteúdos e produtos antirracistas que valorizem a representatividade de personalidades negras em diferentes áreas do conhecimento, plantando, assim, sementes de valorização e afirmação positiva dessa identidade, sobretudo, entre jovens negras.

O projeto Plantando e Colhendo conta com a gestão cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC) e atua nas seguintes frentes: formação de jovens negras cientistas, como desdobramento da iniciativa Meninas Negras na Ciência, e com a realização de oficinas educativas; produção do podcast Papo reto, com mulheres pretas para discutir questões que atravessam o recorte racial e de gênero, abordando diversas dimensões da realidade; elaboração de um e-book, destacando a trajetória de pessoas negras e respectivas contribuições; e criação de um jogo de cartas a partir da história das pessoas negras homenageadas no e-book.

Duas mãos simbolizando a equidade de gênero (Reprodução/Getty Images)

Para a divulgação dessas ações e interação com o público acerca de pautas de equidade de gênero e raça, o projeto Plantando e Colhendo possui, no Instagram, o perfil @plantandoecolhendoequidade, ampliando as possibilidades de discussões e reflexões acerca do racismo, do sexismo e de estratégias de enfrentamento. Visamos com esse projeto e as diferentes ações previstas contribuir para a transformação social, utilizando a educação emancipatória e a ciência como aliadas para chegar a esses objetivos”, destaca Gabriela Nascimento, responsável pela comunicação do projeto, que tem o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, XP Investimento e Dataprev, pela Lei Municipal de Cultura – Lei do ISS.

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O primeiro episódio do podcast “ Papo reto com mulheres pretas está no ar, sendo disponível também em Língua Brasileira de Sinais (Libras), a partir de vídeo disponibilizado no Youtube, em acordo com as políticas institucionais da Fiocruz para acessibilidade. E, no perfil do Instagram, é possível acompanhar as diferentes iniciativas em desenvolvimento e mais informações relacionadas à equidade de gênero e raça.

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(*) Com informações da Fundação Oswaldo Cruz
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