Aldizangela Brito – Da Revista Cenarium
MANAUS (AM) – As igrejas Ministério Internacional da Restauração (MIR) e Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Amazonas (Ieadam) abandonaram o prefeito David Almeida (Avante) na disputa para a Prefeitura de Manaus. Líderes das duas igrejas evangélicas vão apoiar pré-candidatos distintos nas eleições municipais em outubro.
No último domingo, 28, o deputado federal Alberto Neto (PL) recebeu o apoio do presidente do MIR, apóstolo Renê Terra Nova, durante um culto religioso na capital amazonense. Em 2020, o ministério ajudou eleger David Almeida.
“Oramos pelo nosso querido deputado federal Alberto Neto e pelos plano e projetos que o Senhor tem para a vida dele em Manaus. Liga com ele pessoas que vão ajudá-lo nesse tempo. Abençoamos o Marcel [Alexandre] abençoamos os líderes dessa igreja, as famílias desse ministério”, disse Terra Nova ao lado de Alberto Neto e do vereador Marcel Alexandre (PL), que integra o templo religioso.
Renê Terra Nova também gravou um vídeo para confirmar presença no lançamento da pré-candidatura de Alberto Neto ao Executivo municipal, que vai contar com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na sexta-feira, 3. O evento acontece na Arena Amadeu Teixeira, zona Centro-oeste de Manaus.
Segunda baixa
Como a REVISTA CENARIUM noticiou na segunda-feira, 29, o partido Republicanos, do deputado federal e pastor Silas Câmara, líder da Ieadam, abandonou David Almeida e vai apoiar o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (UB), na corrida para o cargo majoritário. O religioso já havia participado de eventos com a presença do deputado estadual, mas ainda não tinha demonstrado apoio de forma pública.
Durante a inauguração das obras do Governo do Amazonas no município de Borba (a 218 quilômetros da capital), Silas se referiu a Roberto Cidade como “futuro prefeito de Manaus”. O deputado é irmão de Jônatas Câmara, presidente da Assembleia de Deus.
Congresso
No Congresso Nacional, o Republicanos possui 41 deputados e quatro senadores que posicionam como “independentes” em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A legenda não teve interesse em participar da base e disputar o comando de ministérios.
Em 2022, o Republicanos fez parte da coligação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado no pleito. Atualmente, o partido também se afastou da linha de oposição e evita votar ao lado de legendas alinhadas ao bolsonarismo.
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