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Mato Grosso tem 24 bloqueios em rodovias; veja a situação em outros Estados da Amazônia Legal
Manifestantes ateiam fogo para bloquear estrada em Várzea Grande, em Mato Grosso (Rogerio Florentino/ Reuters)
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01 de novembro de 2022
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium
MANAUS – O Mato Grosso tem pelo menos 24 interdições em rodovias federais, segundo informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta terça-feira, 1º. Entre todos os nove Estados da Amazônia Legal, é onde está registrado o maior número de bloqueios. As interdições ocorrem nas rodovias BR-158, BR-163, BR-174, BR-364 e BR-070, além de interdição no município de Tangará da Serra.
Nessa segunda-feira, 31, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a PRF e as polícias militares dos Estados desbloqueiem as rodovias brasileiras ocupadas de forma irregular por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em caso de descumprimento, o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, será multado em R$ 100 mil por hora e pode ser afastado do cargo.
Veja abaixo os pontos de interdiçãono Mato Grosso:
BR-158
KM 565, Trevo do Martinão, Água Boa;
KM 141, saída para Vila Rica, Confresa.
BR-163
KM 120, em Rondonópolis, posto Trevão;
KM 594, em Nova Mutum;
KM 691, em Lucas do Rio Verde;
KM 746, em Sorriso;
KM 713, em Sorriso;
KM 835, em Sinop;
KM 937, em Itaúba;
KM 984, em Terra Nova do Norte;
KM 1032, em Peixoto de Azevedo;
KM 1068, em Guarantã do Norte;
BR-174
KM 125M em Mirassol D’Oeste (bloqueado por veículo de carga);
KM 288, em Pontes e Lacerda (em ambos os sentidos).
BR-364
KM 1125, em Sapezal;
KM 395, em Cuiabá;
KM 1176, Campos de Júlio;
KM 05, em Alto Araguaia;
KM 55, em Alto Garça.
BR-070
KM 383, em Campo Verde (ambos os sentidos);
KM 376, em Campo Verde (saída para Primavera do Leste);
KM 524, em VG Trevo do Lagarto;
KM 274, em Primavera do Leste (ambos os sentidos).
Há interdição em Tangará da Serra.
Outros Estados
A PRF disse estar monitorando 271 pontos de bloqueios ou interdições em 23 Estados, na manhã desta terça-feira, 1º. Um total de 288 manifestações foram desfeitas, segundo a corporação. Amapá e Roraima, que também integram a Amazônia Legal, não têm ocorrências de interdições de rodovias. Já no Acre foi registrada uma interdição, no KM 300 (Brasiléia) da BR-317, que liga o Estado à rota Interoceânica.
No Amazonas, há interdições no KM 642 e KM 430, ambos na BR-230. Foi registrada aglomeração de pessoas, sem bloqueio da rodovia, no KM 884 (antigo KM 0) da BR-174. No Maranhão, são três interdições totais: KM 319 (Açailândia) da BR 010, KM 580 (Bom Jesus das Selvas) e KM 366 (Bacabal) da BR-316.
No Pará, são nove interdições, nos KMs 23, 54, 68 E 151, da BR-316; KMs 5, 100, 250 e 342, da BR-155; KM 150 da BR-153; KMs 777 e 890m da BR-158; KM 66, da BR-222; KMs 0, 14, 80 e 166, da BR-010; KMs 110, 159, 310 e 410, da BR-163; KMs 3, 412, 490, 675, 820 e 870, da BR-230; e KM 63, da BR-442.
Veja as interdições no Pará:
Em Rondônia, também há interdições, segundo a PRF. Eram 15 bloqueados, até a última atualização fornecida pela corporação. Foram informadas nove interdições na BR-364, duas na BR-435, duas na BR-429 e duas na BR-425.
Veja as interdições em Rondônia:
Em Tocantins, até a última atualização, eram quatro pontos de bloqueio. Às 10h (horário de Brasília), iniciou uma interdição no KM 24, da BR-226, mas o fluxo estava liberado para ônibus e veículos de pequeno porte. No KM 624, da BR-153, havia 20 manifestantes bloqueando o trecho. No KM 501 (Paraíso do Tocantins), na BR-153, manifestantes atearam fogo em pneus e o trânsito estava fluindo pelo acostamento.
Por fim, no KM 678 (Gurupi), da BR-153, cerca de 80 pessoas estavam concentradas na pista, e a Polícia Rodoviária Federal estava trabalhando para reestabelecer o fluxo normal de veículos.
Eleição
Desde a noite de domingo, 30, caminhoneiros bolsonaristas fecharam trechos de rodovias para contestar o resultado das eleições, que deram a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nessa segunda-feira, 31, além dos caminhoneiros, manifestantes de extrema-direita também começaram a ocupar rodovias federais e promover obstrução e até mesmo bloqueio total das vias.
As manifestações são baseadas em pedidos antidemocráticos por um golpe de Estado do Exército para manter Bolsonaro no poder. O receio por uma invasão dos caminhoneiros fez com que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) isolasse, nessa segunda, os acessos para a Esplanada dos Ministérios.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que a responsabilidade da solução dos atos dos caminhoneiros é do atual presidente. Até o momento, Jair Bolsonaro não se manifestou sobre a derrota nas urnas e não reconheceu a vitória do adversário.
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