MP-RJ pede que acusado da morte de Marielle Franco vá a júri popular

O ex-bombeiro militar Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, e a vereadora Marielle Franco, morta em 2018 (Composição de Paulo Dutra/Revista Cenarium)
Da Revista Cenarium*

RIO DE JANEIRO (RJ) – A força-tarefa Marielle Franco e Anderson Gomes, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), apresentou as alegações finais na ação penal movida contra o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, e pede que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018.

De acordo com o MP-RJ, nas conclusões do parecer, além do julgamento, os promotores Eduardo Morais Martins e Mario Jessen Lavareda pedem que o réu seja pronunciado por homicídio duplamente qualificado contra Marielle e Anderson, além de uma tentativa de homicídio duplamente qualificado contra Fernanda Chaves, assessora da vereadora, que estava no mesmo carro no dia do crime.

Carro de Marielle Franco foi perseguido na noite do crime (Reprodução)

Os promotores pedem ainda que Suel seja julgado por receptação referente ao veículo Cobalt, usado no crime, e a manutenção da prisão preventiva do réu em presídio federal de segurança máxima.

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No dia 24 de julho do ano passado, Suel foi preso na Operação Élpis, deflagrada pela Polícia Federal e o MPRJ, na primeira operação realizada desde que a PF assumiu as investigações no início de 2023.

Por atrapalhar as investigações, Suel foi condenado em 2021 a 4 anos de prisão e cumpre pena em regime aberto. Em 2020, ele tinha sido preso na Operação Submersos 2.

De acordo com o MP-RJ, Suel e o ex-policial militar Ronnie Lessa, denunciados na primeira fase da operação, lideravam o esquema criminoso. Os dois já estão presos porque são apontados de participação nas mortes da vereadora e do motorista.

Leia mais: Suspeito de destruir carro usado no assassinato de Marielle é preso no Rio
(*) Com informações da Folhapress
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