Municípios do Amazonas receberam mais de 1,3 mil cilindros de oxigênio após falta de insumos

SES-AM monitora diariamente abastecimento no interior para garantir oxigênio aos pacientes internados (SES-AM/ Divulgação)

Com informações assessoria

MANAUS – O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), enviou 1.351 cilindros de oxigênio, entre os dias 19 e 21 de janeiro, para abastecimento das unidades de saúde dos municípios do interior do Estado com pacientes internados devido à Covid-19. A secretaria realiza o monitoramento diário do estoque de cilindros, além da necessidade média diária de cada município.

A secretária-executiva-adjunta de Descentralização e Regionalização Assistencial do Interior, Rita Almeida, explica que os cilindros precisam de uma grande rotatividade para abastecer os municípios, pois precisam chegar a Manaus para recarga e serem enviados novamente às unidades de saúde. O desafio logístico para transpor as vias de acessos aos municípios, em sua maioria aéreas e fluviais, está sendo enfrentado com a cooperação das prefeituras, Casa Militar e Forças Armadas.

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“Para o abastecimento precisamos de cilindros e a chegada deles em Manaus é muito complexa devido a nossas vias. Então, estamos usando muito as aeronaves da Casa Militar e da Força Aérea Brasileira, além dos prefeitos que estão locando lanchas de deslocamento rápido, para que a gente consiga garantir o abastecimento nos municípios em tempo real”, declara.

A SES-AM enviou 253 cilindros no dia 19 de janeiro, 753 no dia 20, e 345 na quinta-feira, 21. Até essa quinta, os municípios do interior contavam com o total de 932 cilindros de estoque, divididos de acordo com a necessidade de cada local. Itacoatiara, Manacapuru e Parintins são os que apresentam a maior demanda diária de cilindros de oxigênio.

“Diariamente, estamos monitorando, junto aos municípios, a quantidade de pacientes internados e do oxigênio em uso, quantos cilindros cheios estão no município, quantos em trânsito e quantos a carregar, além da necessidade média diária de uso desse gás”, afirma a secretária-executiva Rita Almeida.

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