No AM, associação busca apoio financeiro para manter ações voltadas à comunidade trans e travestis

As doações podem ser via Pix, por meio do CNPJ 42.638267/0001-59, ou com kits de higiene e cestas básicas (Angela Weiss/AFP/Getty Images)
Priscilla Peixoto – Da Revista Cenarium

MANAUS – A Associação de Travestis, Transgêneros e Transsexuais no Amazonas (Assotram) está arrecadando doações e buscando apoio financeiro para manter as atividades e programações aos assistidos do local. As doações podem ser via Pix, por meio do CNPJ 42.638267/0001-59, ou com kits de higiene e cestas básicas. No caso das doações físicas, os colaboradores devem entrar em contato com as representantes da Assotram, por meio das redes sociais ou pelo fone (92) 99461-0560.

Segundo a presidente da associação, Joyce Alves, o apoio financeiro para que as ações da casa continuem acontecendo é de extrema importância. Conforme Joyce, sem financiamentos fixos, as iniciativas como educação comunitária e capacitações profissionais ficam limitadas.

“É importante esse apoio, para que nossas atividades como as ações de prevenção em saúde e capacitações possam ser feitas com a população trans e travesti do nosso Estado”, comenta Joyce. Há cinco anos, a instituição luta para realizar trabalhos sociais com abordagens que atendam as especificidades da população LGBTQIA+ e, principalmente, a comunidade ‘T’.

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Em dezembro de 2022, a Assotram, em parceria com o ativista Lucas Brito, realizou uma campanha para arrecadar cestas básicas e produtos de higiene voltados para integrantes de casas que apoiam LGTBQIA+ em Manaus. Na ocasião, 94 pessoas foram beneficiadas pela ação natalina.

Leia também: Visibilidade Trans: conheça nomes da comunidade ‘T’ que usam a internet para promover pluralidade e respeito

Trabalhos sociais desenvolvidos pela Assotram (Reprodução/Assotram)

Luta trans

Nesse domingo, 29, foi celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A comunidade que mais sofre violência dentre a população LGBTQIA+, no Brasil, reserva o dia para enfatizar existência, resistência e luta por direitos e respeito em um País que, pelo 14° ano seguido está no pódio do País que mais mata trans no mundo.

Conforme os dados publicados no último dia 27 de janeiro pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), por meio do Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras, em 2022, pelo menos, 151 pessoas trans foram mortas, no Brasil, sendo 131 casos de assassinatos e 20 pessoas trans suicidadas.

Em 2021, segundo dados do mesmo relatório anual feito com apoio de universidades como a Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Federal de São Paulo (Unifesp) e Federal de Minas Gerais (UFMG), foram registrados 140 assassinatos de pessoas trans no Brasil.

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