No Amazonas, aplicativo facilita pesquisa de preços de material escolar; variação chega a 1.777%

Ferramenta traz lista com 14 itens que compõem a relação solicitada pelas escolas (Reprodução/Internet)
Gabriel Abreu – Da Agência Amazônia

MANAUS – Nesta época do ano, a corrida contra o tempo para compra do material escolar deixa muitos pais preocupados. Uma ferramenta desenvolvida pela Secretaria Estadual de Fazenda do Amazonas (Sefaz) pode ajudar os pais que deixaram as compras para a última hora. O ‘Busca Preço’ é um aplicativo que possibilita a consulta em toda a capital amazonense pelo período de sete dias. A lista completa com os valores mais baixos ficou em torno de R$ 104,54. A mais cara atingiu o custo total de R$ 1.962,36, e a diferença de preços chega até 1.777%

A ferramenta traz uma lista com 14 itens básicos da relação solicitada pelas escolas. Os técnicos da Sefaz consultaram o valor de mochila, caneta, caderno de uma matéria, caderno de dez matérias, lápis, livro didático, régua, bloco de anotações, corretivo, marca texto, apontador, borracha e estojo.

A pesquisa de custo foi realizada direto no site da Secretaria de Fazenda, por meio de consulta de cada item especificado em lista de material escolar de um aluno 2°ano do Ensino Médio de uma rede particular.

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O chefe do departamento de Tecnologia da Informação, Rodrigo Albuquerque, explicou que o Busca Preço foi desenvolvido pelo Estado para facilitar a pesquisa de qualquer item adquirido com nota fiscal.

Tão logo a empresa emita o documento, a informação vai para base de dados da Sefaz, e em segundos, fica disponível para qualquer um que acesse a ferramenta. Há também a disponibilização dos valores mais recentes e com os preços mais vantajosos de uma forma de fácil identificação. Ao lado desses valores, a Secretaria de Fazenda colocou a figura de um foguinho, destacando que esta operação é a mais recente”, explicou.

O técnico enfatizou ainda que não existe periodicidade para a utilização da ferramenta, mas é possível especificar a data da procura, assim como a região geográfica a fim de facilitar o acesso pelos possíveis clientes.

Os interessados podem consultar pelos itens comprados recentemente, nas últimas 24 horas, 48 horas e até sete dias. A Sefaz criou esse limitador para que o internauta tenha a maior chance de encontrar o produto na prateleira, já que em muitos casos, após essa data, muitos produtos já foram vendidos“, esclareceu Rodrigo. “Também criamos filtros por localização que delimitam a área em: 2 km, 5 km, 7 km, 10 km ou a cidade inteira. Isso facilita o acesso para pessoas que não tem condução própria, quem utiliza o sistema de transporte público prefere comprar todos os artigos perto de casa”.

Diante da variação, o consumidor tenta economizar, seja adiantando as compras ou buscando por produtos mais acessíveis no mercado (Reprodução/ Internet)

Tabela de Preços

O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM) divulgou tabela dos itens de material escolar com preços praticados no mercado manauara. O órgão fez um monitoramento dos valores de seis estabelecimentos em janeiro. Foram analisados 40 produtos baseados nos materiais permitidos. Entre os produtos mais procurados estão: caderno de desenho com 96 folhas; lápis de cor com 12 cores; hidrocor com 12 cores e caneta esferográfica (preta, azul ou vermelha).

O diretor-presidente do órgão, Jalil Fraxe, orienta o reaproveitamento dos materiais do ano anterior para os pais que estejam com o orçamento apertado.

Para economizar e evitar gastos excessivos que possam afetar sua renda mensal, indicamos que os pais verifiquem o que pode ser reaproveitado do ano letivo de 2022. Busquem grupos de WhatsApp de pais que vendem e trocam materiais usados de anos anteriores, e tente pedir desconto nas lojas físicas“, destacou Fraxe.

Veja a íntegra da tabela de preços:

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